Disparo aconteceu dentro do quarto de motel (foto) onde estava o grupo em Nova Friburgo; Polícia Civil instaurou inquérito por homicídio culposo.
Do Portal G1, Nova Friburgo
Morreu no início da noite de domingo, 24 o jovem de 22 anos atingido por um tiro na cabeça durante um encontro entre amigos em um motel na RJ-130, em Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio. A informação foi confirmada pela Polícia Civil na manhã desta segunda-feira (25). O rapaz estava internado em estado grave no hospital Unimed desde sábado, 23.
O corpo será encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) para passar por exame necropsial. Ainda não há informações sobre local e horário do velório.
De acordo com a Polícia Civil, a vítima foi para o motel com duas amigas, de 22 e 29 anos. Em depoimento, elas contaram que o jovem também chamou um amigo policial militar, de 31 anos, para o encontro. Ao chegar, o PM deixou a arma particular - uma pistola calibre 380 mm - em cima de um móvel. Uma das mulheres pegou o revólver e disparou acidentalmente. A informação foi confirmada para a equipe de reportagem da Inter TV.
Robson Pizzo, delegado de plantão no dia do ocorrido, afirmou que a jovem responsável pelo disparo poderia responder por lesão corporal culposa, quando não há intenção de matar. Mas, com a morte do rapaz, ele explicou que foi instaurado inquérito por homicídio culposo e, até o momento, a mulher vai responder em liberdade.
O delegado reafirmou que foi um "disparo acidental pelo uso indevido da arma de fogo". Segundo ele, os envolvidos não foram indagados sobre práticas sexuais no local e todas as versões apresentadas pelos envolvidos coincidem.
"Foi um acidente. Peguei a arma de curiosidade", disse a jovem de 22 anos para a reportagem da Inter TV. Ela não quis gravar entrevista, mas afirmou que era muito amiga da vítima e que não faria o disparo propositalmente.
Sobre o policial envolvido no caso, o coronel Eduardo Vaz Castelano, comandante do 11º BPM, informou que o agente irá responder a um processo apuratório interno que dura de 40 a 60 dias. Disse ainda que ele está, nesta segunda-feira, prestado esclarecimentos na 7ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar, em Petrópolis.
Castelano explicou que entre as penalidades possíveis para o policial estão advertência, prisão ou expulsão da corporação.
PORTAL FRI-BONJA NOTÍCIAS Blog noticioso editado em Bom Jardim (RJ), sob a responsabilidade do jornalista Julio Cesar de Carvalho (JULIO KZAR), com notícias, fatos, fotos e acontecimentos de Bom Jardim, Nova Friburgo e Região Serrana e Centro-Norte Fluminense, a ela pertinentes ou de interesse da população desta região.
terça-feira, 26 de setembro de 2017
Policial morto em Teresópolis é sepultado em Bom Jardim
PM Paulão (à esq.) era muito querido e admirado por todos. |
O sargento Bezerra, ou PM Paulão, como era mais conhecido, que se feriu
acidentalmente, com sua própria arma, em Teresópolis, foi sepultado na segunda-feira,
25, no cemitério de Bom Jardim, com grande acompanhamento de familiares, amigos
e colegas policiais. Ele morreu após ser levado a um hospital em Teresópolis,
que se negou a fazer o atendimento de primeiros socorros, que só foi feito mais
tarde na UPA da cidade, mas o PM já estava em estado crítico, vindo a falecer.
Faleceu na madrugada do último
domingo, 24, o segundo sargento da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro,
Paulo Sérgio Bezerra da Costa, 44 anos. O sargento Bezerra, ou PM Paulão, como
era mais conhecido entre amigos e colegas policiais, foi sepultado na segunda,
25, no cemitério municipal de Bom Jardim, cidade onde tinha familiares e muitos
amigos. Desde 2012, Paulão fazia parte do efetivo do 30° Batalhão de Polícia Militar,
em Teresópolis, e durante todo esse período, foi um fiel cumpridor de seus
deveres, servindo como exemplo para seus pares e subordinados. Ele era morador
de Nova Friburgo, onde deixa mulher e dois filhos.
Na madrugada de domingo, o
policial foi encontrado por um colega desmaiado no Destacamento de Policiamento
Ostensivo (DPO) de Albuquerque, distrito de Teresópolis. Ele foi socorrido pelo
companheiro, que imediatamente o levou ao Hospital das Clínicas (HCT). Mas ao
chegar ao Pronto Socorro da cidade, o atendimento teria sido negado, com a
justificativa de que o HCT só atende casos de traumas. O PM foi então levado pelos
colegas de farda até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde se constatou
que seu desmaio era por causa de um tiro, provavelmente desferido pela própria
arma, ou seja, uma autolesão por tiro acidental. A perícia compareceu ao local,
onde verificou que havia uma perfuração de arma de fogo no abdômen da vítima.
O fato aconteceu quando o
policial amigo da vítima, que estava fazendo plantão no DPO de Albuquerque, ao ver
o colega passando muito mal, se desesperou com a situação e na pressa de
socorrê-lo, não percebeu naquele momento tratar-se de uma situação bem mais
grave, por ferimento a bala, pensando tratar-se apenas de um mal súbito. Só no
momento do atendimento médico na UPA, ele soube do tiro acidental, fato que poderia
já ter sido amenizado talvez, se a equipe de plantão no HCT tivesse prestado
socorro imediato e, possivelmente, poderia ter salvo a vítima.
Após retorno do agente que
denunciou a negligência de socorro, a imprensa local informou que o policial ao
chegar à UPA estava, na verdade baleado com um tiro de armamento calibre 40 e, infelizmente
acabou falecendo, não resistindo ao ferimento. A Polícia Militar do Estado do
Rio de Janeiro emitiu nota de pesar, nas redes sociais na internet, comunicando
e lamentando o ocorrido, nota assinada pelo Comandante do 30° BPM, Coronel Marco
Aurélio Santos.
terça-feira, 12 de setembro de 2017
Incêndio criminoso destrói área equivalente a 4.000 campos de futebol em Bom Jardim
Corpo de Bombeiros do município só conseguiu controlar o fogo na última segunda-feira, dia 11. Incêndio começou no Bairro de Fátima e atingiu três localidades desde sexta, dia 8.
Foi finalmente controlado na segunda-feira, 11, o grande incêndio que atingiu três bairros de Bom Jardim, desde a última sexta, 8. Segundo informações do comandante do Corpo de Bombeiros, tenente coronel Fábio Gonçalves, foi consumida uma área total de quatro mil hectares, equivalente a quatro mil campos de futebol, nos bairros Fátima e nos distritos de Banquete e São José do Ribeirão. Não há registros de pessoas feridas.
Segundo relatos de produtores rurais, que registraram ocorrência na delegacia da cidade, a queimada teria começado quando um outro agricultor usou fogo para limpar uma área onde iria plantar. Os produtores levaram fotos para a Polícia Civil que mostram chamas com mais de 40 metros de altura. “Vamos fazer a perícia na área, porque foi um caso que colocou em risco até a vida de outras pessoas e nós já temos um suspeito que pode ter causado esse incêndio”, disse Gilberto Soares, delegado titular da 158ª DP.
Ainda segundo moradores das localidades atingidas, foi um incêndio de grandes proporções, um dos maiores já verificados na região, um verdadeiro crime ambiental, já que o fogo começou devido a ação humana, favorecido pelas pastagens e matas ressecadas, por causa do grande período de estiagem de inverno. As chamas consumiram vasta quantidade de vegetação, que levará meses para se recuperar, e também causou a morte de centenas de animais silvestres, que têm seus ninhos em matas da região, além de ameaçar construções e a vida de moradores.
Foi finalmente controlado na segunda-feira, 11, o grande incêndio que atingiu três bairros de Bom Jardim, desde a última sexta, 8. Segundo informações do comandante do Corpo de Bombeiros, tenente coronel Fábio Gonçalves, foi consumida uma área total de quatro mil hectares, equivalente a quatro mil campos de futebol, nos bairros Fátima e nos distritos de Banquete e São José do Ribeirão. Não há registros de pessoas feridas.
Segundo relatos de produtores rurais, que registraram ocorrência na delegacia da cidade, a queimada teria começado quando um outro agricultor usou fogo para limpar uma área onde iria plantar. Os produtores levaram fotos para a Polícia Civil que mostram chamas com mais de 40 metros de altura. “Vamos fazer a perícia na área, porque foi um caso que colocou em risco até a vida de outras pessoas e nós já temos um suspeito que pode ter causado esse incêndio”, disse Gilberto Soares, delegado titular da 158ª DP.
Ainda segundo moradores das localidades atingidas, foi um incêndio de grandes proporções, um dos maiores já verificados na região, um verdadeiro crime ambiental, já que o fogo começou devido a ação humana, favorecido pelas pastagens e matas ressecadas, por causa do grande período de estiagem de inverno. As chamas consumiram vasta quantidade de vegetação, que levará meses para se recuperar, e também causou a morte de centenas de animais silvestres, que têm seus ninhos em matas da região, além de ameaçar construções e a vida de moradores.
segunda-feira, 11 de setembro de 2017
Banner gigantesco se desprende de prédio e cai sobre a rede elétrica, no centro de Bom Jardim
Os temidos furacões, que
atingiram em cheio a região do Caribe e o Sul dos Estados Unidos, causaram
vultosos estragos, perdas de vidas e grande apreensão das populações dos locais
atingidos, lá nas bandas do hemisfério norte. Aqui no Brasil, felizmente, apesar
de seu imenso território, o país não é propenso a esses tipos de cataclismos.
Mesmo assim, em Bom Jardim, devido
à força dos ventos, por muito pouco não aconteceu um grande estrago, no último
sábado, dia 9. Nesse dia, populares que passavam pela Praça Coronel Monnerat –
a Praça da Matriz, bem no centro da cidade – se assustaram, quando viram um gigantesco
banner de propaganda, devido a ação do vento, se desprender da parede lateral
do edifício Santa Rita, e cair sobre a rede elétrica de alta tensão, por pouco
não causando um curto circuito, seguido de incêndio.
Logo após a queda do banner, que
ficou pendurado na fiação, a guarda municipal compareceu ao local e
imediatamente isolou toda a área, até a peça publicitária pudesse ser retirada,
ato que demandou o desligamento da rede elétrica até a conclusão do serviço.
MATÉRIA E FOTO: Julio Cesar de Carvalho (Julio Kzar) - Portal Fribonja - Jornal Mais BJ - Blog do Kzar.
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