PM Paulão (à esq.) era muito querido e admirado por todos. |
O sargento Bezerra, ou PM Paulão, como era mais conhecido, que se feriu
acidentalmente, com sua própria arma, em Teresópolis, foi sepultado na segunda-feira,
25, no cemitério de Bom Jardim, com grande acompanhamento de familiares, amigos
e colegas policiais. Ele morreu após ser levado a um hospital em Teresópolis,
que se negou a fazer o atendimento de primeiros socorros, que só foi feito mais
tarde na UPA da cidade, mas o PM já estava em estado crítico, vindo a falecer.
Faleceu na madrugada do último
domingo, 24, o segundo sargento da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro,
Paulo Sérgio Bezerra da Costa, 44 anos. O sargento Bezerra, ou PM Paulão, como
era mais conhecido entre amigos e colegas policiais, foi sepultado na segunda,
25, no cemitério municipal de Bom Jardim, cidade onde tinha familiares e muitos
amigos. Desde 2012, Paulão fazia parte do efetivo do 30° Batalhão de Polícia Militar,
em Teresópolis, e durante todo esse período, foi um fiel cumpridor de seus
deveres, servindo como exemplo para seus pares e subordinados. Ele era morador
de Nova Friburgo, onde deixa mulher e dois filhos.
Na madrugada de domingo, o
policial foi encontrado por um colega desmaiado no Destacamento de Policiamento
Ostensivo (DPO) de Albuquerque, distrito de Teresópolis. Ele foi socorrido pelo
companheiro, que imediatamente o levou ao Hospital das Clínicas (HCT). Mas ao
chegar ao Pronto Socorro da cidade, o atendimento teria sido negado, com a
justificativa de que o HCT só atende casos de traumas. O PM foi então levado pelos
colegas de farda até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde se constatou
que seu desmaio era por causa de um tiro, provavelmente desferido pela própria
arma, ou seja, uma autolesão por tiro acidental. A perícia compareceu ao local,
onde verificou que havia uma perfuração de arma de fogo no abdômen da vítima.
O fato aconteceu quando o
policial amigo da vítima, que estava fazendo plantão no DPO de Albuquerque, ao ver
o colega passando muito mal, se desesperou com a situação e na pressa de
socorrê-lo, não percebeu naquele momento tratar-se de uma situação bem mais
grave, por ferimento a bala, pensando tratar-se apenas de um mal súbito. Só no
momento do atendimento médico na UPA, ele soube do tiro acidental, fato que poderia
já ter sido amenizado talvez, se a equipe de plantão no HCT tivesse prestado
socorro imediato e, possivelmente, poderia ter salvo a vítima.
Após retorno do agente que
denunciou a negligência de socorro, a imprensa local informou que o policial ao
chegar à UPA estava, na verdade baleado com um tiro de armamento calibre 40 e, infelizmente
acabou falecendo, não resistindo ao ferimento. A Polícia Militar do Estado do
Rio de Janeiro emitiu nota de pesar, nas redes sociais na internet, comunicando
e lamentando o ocorrido, nota assinada pelo Comandante do 30° BPM, Coronel Marco
Aurélio Santos.
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