Através de contato feito no início do ano passado com a Fundação Dorina Nowill, a Biblioteca Pública João XXIII, localizada na Casa da Cultura de Bom Jardim, adquiriu recentemente diversos livros escritos no método Braille e destinados a pessoas portadoras de deficiências visuais. As obras, já disponíveis para empréstimos, são de literatura infantil, juvenil e brasileira, gramática, poesia, entre outras. Ao todo são cem obras
Em conversa com a nossa reportagem, a coordenadora de Cultura, Joanna Helena da Silva, e a responsável pela biblioteca, Maria do Carmo Erthal Freire, afirmaram que a iniciativa teve como objetivo facilitar o acesso das pessoas com necessidades especiais e assim atuar no sentido de incluir crianças, jovens e adultos cegos ou com baixa visão, por meio de ações educativas.
A Fundação Dorina Nowill trabalha a 60 anos a favor da inclusão social de pessoas, que por sua deficiência visual, poderiam ficar fora dos processos culturais e educativos normalmente disponíveis às pessoas comuns. A organização atua, através de trabalho voluntário de digitadores e atores, na produção de livros em Braille e livros falados, produzindo por ano 117 milhões de páginas em Braille, sendo que mais 1.300 organizações em todo o país são atendidas gratuitamente.
Eis alguns títulos em Braille encontrados na biblioteca: Ensaio sobre a cegueira, de José Saramago; Harry Potter e o Enigma do Príncipe, de J.K. Rowling; Harry Potter e a Ordem da Fênix, de J.K. Rowling; Marley e Eu, de John Grogan (infanto-juvenis); Cocoricó, Meu Primeiro Livro e Pooh (infantis); Gramática da Língua Portuguesa, de Pasquale Cipro Neto; Poesia Completa de Alberto Caieiro, de Fernando Pessoa; Iracema, a Lenda do Ceará; O Caçador de Pipas e Vidas Secas, de Graciliano Ramos, entre outros.
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