Levantamento mostra que o avanço da praga pode trazer forte impacto social e econômico para a região.
Por Ana Amelia Mendes
Técnicos
da Defesa Agropecuária do Núcleo Cordeiro, Emater-Rio e secretaria municipal de
Agricultura de Bom Jardim vêm realizando importante campanha com o produtor
rural sobre medidas de combate ao geminivírus, em razão de terem identificado a
presença da virose em lavouras de tomate do município, o que preocupa o
segmento agrícola da Região Serrana fluminense.
Os
técnicos ressaltam que o geminivírus é transmitido pelo inseto conhecido como
Mosca Branca, que ataca o sistema circulatório do tomateiro, provocando atrofia
e causando perdas de 40% a 100% da produção.
Para
divulgar as medidas de controle que evitam a proliferação da praga, os
profissionais têm atuado de forma a orientar os produtores em visitas às
propriedades. Durante a conversa, abordam que a destruição dos restos culturais
após a colheita, a implantação de um período de vazio sanitário de cerca de 60
dias entre safras, no qual os produtores evitam o cultivo do tomateiro, e a
aquisição das mudas em viveiros registrados em atendimento a Resolução SEAPEC
nº 603 de 09/06/05 ajudam a alcançar resultados positivos.
Segundo informações da Defesa Agropecuária, atualmente existem dois viveiros em Bom Jardim , ambos
localizados no Alto de São José: Chácara do Ananias e Viveiro Mudas.
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