Renatinho Dy Paula, por exemplo, herdou a veia sambista da família. Dono de voz aveludada e com muito swing, começou aos 14 anos cantando samba e música baiana, chegando a ganhar alguns concursos
Carlos Adriano começou em Banda de Rock também aos 14 anos. Bisneto do maestro Julião Moreira, autodidata, revela-se um músico polivalente e compositor de estilos variados, tendo inclusive algumas músicas requisitadas por bandas da região. Apresentou-se na noite em violão, voz e percussão por cerca de dois anos, até que se juntou a Renato e Raphael, visando a gravação do CD.
Dos três integrantes, Raphael Lima é o que possui mais tempo de música e também tem suas raízes musicais de família, pois quase toda a geração de seu pai é de músicos. Estudante no Conservatório de Música Bonjardinense, começou a tocar por volta dos 12 anos em uma igreja evangélica e sempre foi apaixonado por MPB. Mais tarde, com 14 anos estudou bateria e fundou uma banda de pagode e música baiana com Renato. Tocou em bandas de pop rock, punk rock e fez free lance durante algum tempo, até formar o “Toque Brasileiro”.
A performance do trio tem chamado a atenção onde se apresenta, surgindo daí muitos convites para novas apresentações, entre as quais se destacam as ocorridas em 2006, no SESC-Nova Friburgo (na exposição do artista plástico “Lula”, de Bom Jardim), na Feira do Livro do Colégio EIDUC, em baile no Bom Jardim Maravilha Clube e no Encontro da família Carriello-Cariello. Em 2007 o grupo participou de festividades da Câmara Municipal de Bom Jardim, se apresentou no auditório da Câmara de Dirigentes Lojistas de Campos-RJ, no Teatro SESC-Friburgo e novamente no Maravilha Clube. Já no ano passado, o “Toque Brasileiro começou se apresentando na Micareta Católica
Agora, o “Toque” parte para a gravação de seu primeiro CD, com o qual poderá sair do anonimato para o estrelato. Segundo os próprios músicos, a idéia inicial é de que esse primeiro trabalho seja realizado de forma totalmente profissional, tendo como base uma gravação definitiva, com arranjos, músicos convidados e tecnologia digital. Para isso, entraram em contato estúdio de gravação Midi Studio,
Mas, para concretizar esse sonho, o grupo precisa de apoio da comunidade e patrocínio da classe empresarial bom-jardinense. Vão oferecer em troca merchandising na capa do CD e exposição de banners nos futuros shows de lançamento e divulgação do trabalho. Para convencer os empresários a investir no projeto, o grupo se baseia no fato de o “Toque Brasileiro” ser formado exclusivamente por músicos bom-jardinenses, prestes a concretizar um projeto baseado unicamente em raízes musicais brasileiras, conta com melodias e letras compostas pelos próprios integrantes, com arranjos e produção musical supervisionados pelo “Conservatório Bom-jardinense de Música”. Ou seja, um genuíno fruto exclusivo de Bom Jardim.
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