Atleta bom-jardinense, em carreira meteórica, se destacou na Ponte
Preta e chegou a jogar na Seleção Brasileira Sub-20, onde fez um gol, em
torneio disputado na Venezuela. Depois de ser contratado pelo Palmeiras em 2010,
Tinga jogou algumas partidas, mas foi deixado de lado pelo então técnico
palmeirense Luiz Felipe Scolari (Felipão), que sequer o relacionava para o
banco de reservas. Terminou emprestado para outros clubes do Ceará e Santa
Catarina e agora tenta carreira internacional, principalmente, na China, tendo
sido contratado pelo time Zhejiang Yiteng. Conheça a história de como Felipão o
descartou no Palmeiras e prejudicou sua emergente carreira de futebol, lendo o
desabafo de Tinga, feito no final do ano passado junto a imprensa paulista:
Todos se lembram quando, em julho
de 2010, o time paulista Palmeiras, atual campeão brasileiro, anunciou a
contratação do primeiro reforço da segunda “Era Felipão” no clube: Tinga. O
jogador havia sido um dos destaques do Campeonato Paulista daquele ano vestindo
a camisa da Ponte Preta e era disputado por algumas equipes do futebol
brasileiro, entre elas São Paulo e Corinthians. Mas o Verdão levou a melhor. Na
época, com 19 anos, o bom-jardinense Tinga custou cerca de R$ 3 milhões aos
cofres do Palmeiras e assinou um contrato de cinco anos com o clube. Em
entrevista à imprensa paulista, o jogador explicou a opção pelo alviverde na
ocasião: “Foi uma escolha em conjunto com os meus empresários na época. Eu
gostava do Palmeiras na infância por ser um grande clube, apesar que também
tive propostas de outros gigantes brasileiros”.
“Para mim foi um sonho realizado
trabalhar em um dos maiores clubes do Brasil e que está próximo de conquistar
mais um título nacional (como depois o conseguiu). Sobre ser comandado pelo
Felipão é algo que irei levar pelo resto da minha vida. É uma excelente pessoa,
um grande treinador e não é à toa que é pentacampeão mundial”, destacou Tinga. Mas
apesar de um início promissor, Tinga não conseguiu cumprir seu contrato no
Palmeiras e chegou a ser emprestado para alguns clubes. O volante lembra da
pressão da torcida após a eliminação para o Goiás, na semifinal da
Sul-Americana, em 2010, e da polêmica com o Felipão.
“Eu cheguei a jogar dois anos
consecutivos em alto nível, sendo titular do time. Chegamos na semifinal da
Sul-americana e infelizmente fomos eliminados pelo Goiás. A torcida pressionou
um pouco, por causa do desgaste dos meus empresários, na época com o Felipão.
Foi algo que me prejudicou muito minha carreira lá. Mas, tirando esse episódio
a torcida palmeirense foi espetacular comigo e não tenho nada a relatar deles”.
A polêmica com Felipão envolveu o grupo DIS, parceiro do Palmeiras na
época. O entrevero começou por causa do atacante Vinicius, que havia recebido
uma proposta de 1,5 milhão de euros da Udinese, da Itália. O Verdão queria
negociá-lo, mas a DIS orientou o jogador a rejeitar a proposta dos italianos e
permanecer no Brasil. Felipão classificou a atitude como ‘roubo’ e em
represália passou a não relacionar Tinga, empresariado pelo grupo, para os
jogos.
Desprezado pelo clube, Tinga acabou
sendo emprestado para o Ceará (CE), e depois para times de Santa Catarina, como
Avaí, Figueirense e Joinville. Mas o destino mesmo de Tinga parece ser o
exterior, principalmente, o futebol asiático. Conforme o site já reportou
recentemente, Tinga, após breve passagem pelo Jubilo Iwata (Japão) e pelo Sulphanburi
(Tailândia), no ano passado, agora em 2017, o volante foi contratado pelo chinês
Zhejiang Yiteng, onde também vai jogar outro brasileiro, o Rodrigo Paulista, ex-América
(SP).
MATÉRIA ADAPTADA DO SITE TORCEDORES.COM POR JULIO CESAR (KZAR) JORNALISTA.
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