Na tarde do último dia 12, sábado passado, realizou-se no auditório do Colégio Estadual Dr. Péricles Correa da Rocha, no centro de Banquete, o seminário “A CONQUISTA DO PRIMEIRO EMPREGO: OS DESAFIOS E AS OPORTUNIDADES”, que teve como palestrantes Nilson Viana Cesário, diretor do Complexo Petroquímico de Itaboraí (Comperj); Dr. Ednei de Oliveira (foto), presidente do Conselho Internacional Público-Privado de Desenvolvimento Econômico social de Portos, Aeroportos e Infraestrutura (CONDEPORTS); Jorge Alberto, educador e diretor do Programa Jovem Aprendiz da Petrobras e a diretora da FAETEC/CVT
Antes do início do seminário, os palestrantes concederam entrevista à Rádio Serrana, quando falaram sobre o projeto e convidaram a população de Banquete e adjacências para prestigiar o evento. Coube ao Dr. Álvaro Senna Gomes, diretor da ONG OCAS, proceder a abertura do seminário, convidando o palestrante Ednei de Oliveira para a primeira palestra do dia, transmitida ao vivo pela Rádio Alternativa FM, para o centro de Bom Jardim. Dr. Ednei abordou a necessidade de criar um mundo melhor para as próximas gerações, com mais oportunidades de negócio e emprego. “Temos que pensar na infraestrutura, na logística, pois só assim seremos um país de primeiro mundo”, enfatizou. Sua afirmação tem como base o fato de o Brasil não saber explorar melhor todo o seu potencial, por falta de investimento em infraestrutura e uma organização logística mais eficiente.
Como criador do “melhor projeto humanitário do Brasil para o mundo”, Dr. Ednei foi o primeiro brasileiro a receber o prêmio “Sergio Vieira de Mello”, criado pela ONU em homenagem ao diplomata, pacifista e negociador brasileiro, que morreu num atentado terrorista no Iraque. Seu projeto tem como objetivo o aproveitamento de mão-de-obra ociosa em terras improdutivas, mediante parcerias entre as partes interessadas – lavradores e proprietários de terras, sem interferência do poder público, gerando um desenvolvimento autossustentável, lucrativo e benéfico para ambas as partes. De acordo com ele, as pessoas não querem esmolas, mas oportunidades de trabalho e é isso o que o seu projeto está propondo. Inicialmente, o projeto está sendo implantado em Angola, na África, mas está aberto aos interessados no Brasil, inclusive
Falando em seguida, Nilson Cesário, diretor do Complexo Petroquímico de Itaboraí (Comperj) e ex-presidente do Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro, abordou a grandeza da Petrobras e sua importância para o desenvolvimento do Brasil, com a descoberta das jazidas de petróleo do pré-sal, garantindo ao país total autossuficiência energética. Depois de garantir que o presidente Lula irá vetar o novo formato de redistribuição de royalties do petróleo recém-aprovado pelo Congresso Nacional, Cesário disse que a exploração da camada pré-sal permitirá ao Brasil exportar produtos derivados da refinação do petróleo, ao invés do óleo cru. Falou também da criação do novo “Marco Regulatório de Exploração e Produção de Petróleo e Gás”, proposto pelo governo federal, através da mudança do “sistema de concessão” às empresas exploradoras, em que o Brasil fica com apenas uma pequena parte do petróleo explorado, para o novo “sistema de partilha”, adotado pela maioria dos países produtores, no qual o Brasil é dono de todo o mineral fóssil.
Disse ainda que o Rio de Janeiro se tornou o estado mais importante do país a médio e longo prazo e que todas regiões e municípios serão direta ou indiretamente afetados pela exploração da bacia petrolífera da costa fluminense e pela expansão de negócios gerados por produtos e serviços que gravitam em torno do petróleo. Garantiu que Bom Jardim, por exemplo, deverá receber novas indústrias do setor de derivados do petróleo, como a injeção plástica, que já trouxe para o município, grandes empresas como a CBS Elos, Plastseven e Plastserrana.
Indagado se o Brasil estaria preparado para enfrentar um vazamento de óleo como o ocorrido no Golfo do México, que há quase dois meses contamina o mar e costa americana, Cesário garantiu que a Petrobras já detém a tecnologia para evitar e resolver este tipo de situação e só não se ofereceu para ajudar os Estados Unidos, porque os americanos, por orgulho ou em represália por o Brasil ter apoiado o Irã na questão da energia atômica, se recusa a pedir a ajuda brasileira. Finalizando, disse que os governos municipais devem incluir
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