sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Cariocas fazem campanha pelo uso de bermudas em escritórios

"É o assanhamento" deste verão, diz a autora e consultora de moda Gloria Kalil, sobre o uso das bermudas no trabalho. Um grupo de três amigos do Rio de Janeiro resolveu fazer um site para incentivá-las e, segundo eles, está fazendo sucesso. O publicitário Ricardo Rulière, 26, um dos que estão à frente da página, conta que o bermudasim.com.br nasceu em torno de uma conversa informal. A primeira ideia era criar um disparador de e-mail anônimo para pedir a um chefe que libere a vestimenta.

Ricardo, Vitor e Guilherme Anchieta (bermuda bege), do bermudasim


Do dia 8 de janeiro, quando o site foi ao ar, até esta terça-feira, foram 1.700 mensagens anônimas enviadas a chefes.

Os amigos também fizeram "mandamentos" sobre como usar bermuda no trabalho (por exemplo, "uniforme de time não é bermuda", "não é porque está de bermuda que pode usar regata" e "bermuda só a partir dos 29,8ºC").

O que motivou a criação da página foi o calor dos primeiros dias do ano. "Sofrer e suar é pior para o rendimento profissional, fica-se estressado e não se trabalha direito", diz Rulière.

VISUAL TROPICAL

Kalil concorda: "Faz sentido reivindicar uma roupa mais tropical. Homens usam essas roupas [ternos] porque é uma convenção. Não é lei. Se, quiserem, que criem nova convenção".

Ela diz que, para que o padrão mude, "precisamos que o nosso Steve Jobs se apresente de bermuda". "Não será um estilista que irá mudar a cabeça convencional dos brasileiros. Homem só obedece ao poder, não obedece às ideias."

Ou seja, a bermuda precisa de um ícone. "O Jorge Paulo Lemann [o homem mais rico do país] inaugurou a roupa casual para o mercado financeiro no Rio de Janeiro. E, hoje, um amigo meu diz que só quem usa terno no Rio é quem tem menos de R$ 1 milhão", diz a consultora.A ideia ganhou força neste verão, mas ela não é assim tão nova. Há quatro anos o empresário de Brasília Fabricio Buzeto, 29, redigiu um "manifesto bermudista". Ele é dono de uma empresa que desenvolve softwares, e diz que já deu muito emprego a profissionais que, por causa da aparência, não teriam chances no mercado.

"No trabalho, muitas vezes, os profissionais são julgado por outras coisas que não a eficiência."

No escritório do Peixe Urbano, no Rio, também é a regra. Vitor Vander Vellden, 30, gerente de produtos, conta que nos dias mais quentes, todos os homens vão de bermuda. Os clientes e parceiros já sabem o que esperar, diz.

"A gente já trabalhou em prédios comerciais. Dá um pouco de dó ver os vizinhos de prédio de terno e gravata nesse calor."

Para o caso de a empresa liberar as pernas de fora para os homens no escritório, a consultora de moda diz que é preciso ficar atento ao calçado. "Evidentemente que uma bermuda pede sapato sem meia ou tênis com meia sem aparecer."

Ela indica sapatos mocassim ou "dockside".

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Grave acidente na RJ-116 mata ex-prefeito de Duas Barras

O ex-prefeito de Duas Barras, Luiz Gonzaga Pagnuzzi Araújo, 67 anos, morreu na tarde de terça-feira, 14, vítima de um acidente na RJ-116, na altura do quilômetro 76, próximo ao Hotel Bucsky, na Ponte da Saudade. Ele seguia para Niterói sozinho no seu Vectra verde, KEO 2617, quando foi atingido em uma curva sinuosa pelo caminhão de uma distribuidora de bebidas, placa LQB 8862, que, segundo o apurado pela polícia com testemunhas, teria se desgovernado invadindo a pista contrária. O caminhão chocou-se de frente com o Vectra de Pagnuzzi e ambos caíram em uma ribanceira às margens do Rio Santo Antônio. Um veículo reboque que trafegava atrás do Vectra também foi atingido. 

O caminhão, que estava descarregado, atingiu em cheio o lado esquerdo do Vectra. O ex-prefeito de Duas Barras ficou preso às ferragens e morreu na hora. No caminhão da distribuidora de bebidas viajavam outros dois ajudantes. Um deles, cuja identidade não foi revelada, teve ferimentos e foi socorrido por bombeiros e levado para o setor de urgência do Hospital Municipal Raul Sertã. O grave acidente atraiu muitos curiosos ao local, que acompanharam o resgate e a retirada dos veículos, até a noite. Houve retenção no tráfego em ambos os sentidos da rodovia.      

Luiz Gonzaga era ginecologista e cirurgião geral. Foi prefeito de Duas Barras de 1993 a 1996. Atualmente, presidia a cooperativa de laticínios de sua terra natal, onde costumava passar os fins de semana em sua fazenda na localidade rural conhecida como Quatro Encruzilhadas. Pagnuzzi costumava viajar a Niterói às terças-feiras para trabalhar. Naquele município, ele também dirigiu o Hospital Santa Cruz. Pagnuzzi era filho de Victorino Araújo e irmão de Antônio Carlos de Araújo, ambos também ex-prefeitos de Duas Barras. 

O corpo de Pagnuzzi foi velado ontem, 15, no ginásio municipal de esportes de Duas Barras, Sebastião José dos Santos, e sepultado no fim da tarde no Cemitério da Irmandade Nossa Senhora da Conceição, no centro do município, com grande acompanhamento. Ele deixou viúva Vera Veloso Araújo. Tinha dois filhos, Bruno e Renata, além de dois netos. Por conta da morte de Pagnuzzi, o atual prefeito de Duas Barras, Alex Rodrigues Leitão, decretou ponto facultativo ontem no município e luto oficial por três dias.

Fonte: Jornal A Voz da Serra.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Assaltantes roubam agência do Banco do Brasil em Bom Jardim

Agência do Banco do Brasil de Bom Jardim (Foto Google Maps)
Usando maçarico e outras ferramentas, bandidos arrombaram caixa eletrônico e levaram quantidade não divulgada de dinheiro. Ladrões foram presos em Nova Friburgo e o dinheiro recuperado. Agência funcionou normalmente durante o dia, apesar do forte cheiro de material queimado, que ainda era sentido.

Na madrugada de sábado, dia 21, por volta das 2h30, quatro elementos forçaram e conseguiram com algum artefato, abrir a porta de vidro da agência do Banco do Brasil, na Avenida Venâncio Pereira Veloso, ao lado do cemitério. No interior da agência, consta que os elementos, utilizando um maçarico, conseguiram arrombar um dos quatro caixas eletrônicos que a instituição mantém para o auto atendimento dos correntistas.
Os outros três equipamentos não chegaram a ser afetados, pois acredita-se que o considerável movimento de pessoas e veículos circulando pela avenida, de onde se pode ter uma visão bem clara do interior da agência que é bem iluminada, tenha inibido a tentativa de que,com maçarico com mesmo explosão, como já visto em muitos lugares, os assaltantes tivessem maior êxito.

Falando à reportagem do Jornal Mais Bom Jardim, o gerente geral da agência do Banco do Brasil no município, Thiago Freitas, confirmou a ocorrência, mas não declarou o montante levado por normas internas do banco.

No mesmo sábado, numa ação em Nova Friburgo, a Polícia Civil acabou prendendo quatro elementos cujos nomes não foram revelados. Segundo apurou a reportagem, os indivíduos faziam parte de uma quadrilha que praticava diversos tipos de furtos no Estado do Rio de Janeiros e também em outros estados.

Faziam parte do grupo duas pessoas de Santa Catarina, uma de Pernambuco e um policial do Rio de Janeiro. Com a prisão dos meliantes, foi recuperado todo dinheiro que eles haviam levado de um dos caixas eletrônicos do Banco do Brasil.

Clientes do Banco do Brasil de Bom Jardim que compareceram no sábado e até mesmo em meados da semana seguinte na agência, puderam sentir o forte odor de queimado, proveniente da ação dos malfeitores que utilizaram um maçarico, um tipo de ferramenta que produz chama, para aquecer e derreter certos tipos de materiais, especialmente plásticos ou metais.

Outra Vez

Em meados de 2010, também durante uma madrugada de sexta para sábado, a mesma agência sofreu uma tentativa de assalto com elementos que utilizaram um caminhão de carroceria alta utilizado para transportar gado buscando encobrir a visão.

O grupo tentou entrar na agência pela parte de trás da agência, junto da academia Top Training, mas não conseguiu e acabou deixando para trás algumas ferramentas e o próprio caminhão, que meses depois, apreendido pela justiça e colocado numa área próxima ao Galpão Cultural, acabou sendo levado para dentro do Rio Grande com a tragédia das chuvas de janeiro de 2011.

Fonte: Jornal Mais BJ