Bem-te-vi quer solução para constantes acidentes na RJ-116, na entrada do bairro

Mais quebra-molas, sinais de trânsito, radares ou até mesmo a divisão da pista, com a colocação de um canteiro central e a construção de um trevo para o acesso à RJ-146 podem ser algumas das soluções que atendam às reivindicações dos moradores.
Moradores, empresários e pessoas que trabalham no bairro Bem-Te-Vi Amarelo, principalmente no trecho da RJ-116 entre a Rua Desembargador Luiz Pinaud e o início da RJ-146 – na entrada para Barra Alegre – estão fazendo um abaixo-assinado, reunindo centenas de assinaturas, para solicitar à Concessionária Rota-116 – que administra a rodovia – e demais autoridades competentes, uma solução para constantes acidentes na entrada do bairro. Segundo os signatários do documento, algo precisa ser feito para disciplinar o trânsito no local. O trecho em questão possui uma grande movimentação de veículos, devido à existência de inúmeras lojas comerciais, posto de gasolina, escolas, pontos de ônibus, além da rua que dá acesso à parte alta do bairro e a parte inicial da RJ-146, que liga a RJ-116 aos bairros de São Miguel, São José e Barra Alegre.
Apesar de existir um quebra-molas naquele, que contribuiu para diminuir um pouco a velocidade dos veículos, os pedestres que transitam no local, principalmente os idosos, têm dificuldade para atravessar a pista, palco de constantes acidentes. Há cerca de dois meses atrás, o conhecido piloto Guto Erthal, campeão estadual de MotoCross, teve sua moto atingida violentamente por outro veículo – que trafegava em alta-velocidade – bem em frente à loja Monthal. O acidente deixou Guto seriamente ferido, estando ele até hoje em recuperação. Além do excesso de velocidade, também é comum a ocorrência das chamadas “barbeiragens”. Muitos pilotos de motos e até motoristas que saem da RJ-146, em direção à entrada do Bem-Te-Vi, costumam passar “pelo acostamento da contramão”, assustando outros motoristas, pedestres e passageiros que estão no ponto de ônibus.
Com o abaixo-assinado, os comerciantes e moradores esperam sensibilizar as autoridades, no sentido de realizar um “projeto de trânsito seguro” para o local, utilizando soluções que possam estar disponíveis, como mais quebra-molas, sinais de trânsito, radares ou até mesmo a divisão da pista, com a colocação de um canteiro central e a construção de um trevo para o acesso à RJ-146. “Hoje em dia, temos até faculdades e pessoas formadas em Engenharia de Trânsito, que poderiam encontrar facilmente uma fórmula ideal para solucionar o problema. E com o pedágio que pagamos, já era tempo de a Rota 116 olhar com mais carinho por esse trecho da rodovia. Mas, nem os buracos nas cabeceiras da ponte, causados pela enchente há um ano e meio atrás, eles consertaram ainda”, reclamaram alguns moradores.