"Estamos um pouco mais adiantados com relação aos ônibus intermunicipais, já em fase de finalização. Acreditamos, por exemplo, que haja linhas intermunicipais circulando sem cobertura contratual. infelizmente, é um sistema [de ônibus] que maltrata a população há anos, mas chegou a hora de dar um basta nisso", disse.
O presidente Jonas Lopes também falou sobre a fiscalização do TCE no sistema de trens. Segundo o conselheiro, o Tribunal está verificando se todas as 90 novas composições, adquiridas pelo governo do estado a partir de 2009, estão sendo realmente entregues. "Não é difícil inferir que o sistema está falido. A população não tem visto novas unidades circulando", ressaltou.
Sobre a fiscalização do serviço do teleférico do Alemão, o presidente da Corte de Contas informou que o tribunal está analisando como que razões levaram a Companhia Estadual de Engenharia de Transportes e Logística (Central) a contratar a empresa Supervia, por meio de ato de inexigibilidade de licitação, para operar esse serviço em fase experimental. "Para esse tipo de ato, é preciso que haja uma única empresa capaz de fornecer esse tipo de serviço que seja compatível com esse tipo de mercado. Isso estamos examinando ", afirmou o conselheiro.
Paralelamente a essa fiscalização, o tribunal também está examinando o contrato da secretaria de estado de Transportes com a Fundação Coppetec, por meio do qual será, elaborado projeto de marco regulatório para o serviço de transportes de passageiros pelo teleférico do Alemão.
O presidente Jonas Lopes atualizou ainda as informações sobre auditorias do TCE-RJ que apontou falhas na Fiscalização da CCR Barcas pela Agetransp. Ele informou que o processo está em fase de defesa e relembrou alguns problemas encontrados, como a falta de controle da agência reguladora sobre o número de passageiros transportados. "Para nosso estarrecimento, a Agetransp usa um relatório de informações dado pela própria Barcas, para calcular a tarifa", disse. "A população pode ficar tranquila, porque o TCE vai cumprir o seu papel de fiscalizar o bom uso do recurso público e a boa execução dos contratos", completou.
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