O zoológico de Bom Jardim está sendo desativado, com os poucos animais que restam animais sendo remanejados para outros locais. Mas, em compensação, a fauna do município continua exibindo para quem quiser ver, seus belos exemplares de animais silvestres soltos na Mata Atlântica. Um exemplo disso são as aparições esporádicas nos rios, lagos e matas, de capivaras, cotias, preguiças, esquilos, pacas, tatus, preás, teiús, entre outros mamíferos, répteis, anfíbios e aves. Falando em aves, esses animaizinhos são uma atração a parte na fauna bom-jardinense, tal a grande quantidade de espécies a povoar as matas da cidade e seus distritos. Frequentemente, podem ser vistos e admirados voando por aí, como bem-te-vis (que até dá nome ao bairro), maritacas, rabilongas, quero-queros, sanhaços, saíras, sabiás, joões-de-barro, pica-paus, siriemas e saracuras, além de canários-da-terra, coleiros, tizius, tico-ticos, cambaxirras, anus, andorinhas e outros.
Este fato pôde ser constatado pelo repórter do JORNAL MAIS, Cesar Carvalho, que foi privilegiado por ter nos fundos de sua casa, no bairro Bem-Te-Vi Amarelo, uma frondosa mata nativa, que se constitui num viveiro natural, verdadeiro santuário de pássaros e animais silvestres. Mesmo acostumado a ver inúmeras aves canoras e com belas plumagens, vindo comer as frutas que ele coloca para elas na varanda da casa, levou um grande susto, ao ver um enorme jacu tranquilamente degustando uma banana no peitoril da sacada que dá para a mata. Com a câmera digital em punho, não perdeu tempo e fotografou o bitelo, antes que ele batesse as asas e se evadisse para a copa de alguma árvore próxima. Ficou assim o registro do flagrante para comprovar a visita inesperada do jacu, ave de grande porte, que pode atingir 85cm de comprimento.
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