Agentes de Saúde são alvos de mobilização no combate à doença
Por
Ana Amelia Mendes
Visando ao
engajamento dos Agentes Comunitários de Saúde na luta contra a dengue, a
prefeitura de Bom Jardim, através da secretaria municipal de Saúde –
Coordenação de Vigilância Sanitária e Ambiental Municipal – reuniu na última
quinta-feira, dia 19, os profissionais da área e transmitiu a preocupação que a
administração está com relação ao impacto da doença no município.
O encontro foi
comandado pelo Superintendente de Políticas Públicas, Dr. Marcos Célio Pontes
Rangel, que ressaltou a importância das visitas domiciliares na redução de
números de focos, consequentemente, de casos da doença. “Em 2011, tivemos 176
casos confirmados de dengue no município e pelo o que estamos verificando, para
este ano, o número pode aumentar. Por isso o nosso trabalho deve ser minucioso
e nossa meta, sempre 100% de casas visitadas, população orientada, para que
consigamos proteger todos. Em municípios em que os agentes de saúde se envolveram
na campanha, foi identificada uma redução considerável de casos”, disse Dr.
Marcos Célio.
O coordenador
de Vigilância Sanitária, Alessandro La
Porta , junto ao Coordenador de Campo, José Dalvino Albino,
solicitou aos agentes que mantenham contato com os guardas de endemia para que
as respostas às demandas sejam rápidas. “Estamos trabalhando em sistema de
mutirão para atuar em todas as localidades mais suscetíveis ao vírus e para
complementar as ações já implantadas, precisamos da ajuda de todos os agentes,
principalmente durante esse período que estamos passando”, alertou Alessandro.
Segundo o
coordenador de Campo, Dalvino, os agentes terão novas fichas para as visitas
domiciliares, mais objetivas e simples, e pediu aos agentes para que todos os
pedidos de capa para caixa d’água sejam levados à Vigilância Sanitária para
disponibilizar o equipamento de ajuda no combate à proliferação do mosquito Aedes
Aegypti.
Ao fim da
reunião, os agentes se comprometeram com a campanha e disseram estar dispostos
a ajudar no que for preciso para que as suspeitas de um grande número de casos
e da gravidade dos mesmos não virem uma triste realidade como a vivida por
muitos municípios brasileiros anualmente.
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