Bom-jardinense reclama
“Eu, Maridéia B. Sobrinho,
junto a outros moradores vimos esclarecer que o que nos levou a fazer
manifestações públicas, pacíficas e democrática utilizando um boneco já visto
na mídia em outro município do Estado do Rio; o nosso (João Buraco) foi uma
forma de nós moradores demonstrarmos nossa revolta, indignação pela qual fomos
expostos a uma situação com todo trânsito; ou melhor; 90% do tráfego de carros
pesados em nossa avenida.
Hoje, a nossa rua está quase
intransitável, até mesmo para nós que somos pedestres e ainda há pessoas que
digam que isso foi um mal necessário e que não haveria nenhum outro lugar para
fluir estes veículos. De certa forma, nós nos sentimos desrespeitados , pois
logo no início desta jornada, vimos placas enormes na entrada de nosso bairro
que diziam “Proibido o tráfego de carretas Bi Treinner e similares”. E com isso
passaram longos dias, noites mal vividas e dormidas, provocados pela
insegurança em todos os moradores.
Afinal, hoje meia ponte
liberada, tráfego desviado de nossa rua, porém uma pergunta que não nos cala.
Quando começarão os reparos? Melhor, a reconstrução de nossa avenida? Já que de
certa forma éramos esquecidos e agora? Até quando iremos esperar? João Buraco
não foi embora, e tem a intenção de continuar sua manifestação.
O pior de tudo isso, e que após a liberação da meia
ponte, fomos informados informalmente por alguns motoristas de carretas, que a
tal suposta liberação judicial era para transitarem descarregados, mais essa
suposta ordem foi descumpridas, sabe se lá por quem...e com isso, vemos ao
longo de todo o sofrimento junto a população desde janeiro/2011, após a
enchente que muitas coisas foram feitas e concluídas desnecessariamente; como
praças, trevos, mas o que realmente havia necessidade após as chuvas, continuam
sendo ameaça; tais como: O muro de contenção na RJ 116, próximo a Central
Norte, os isolamentos nas áreas de risco, mas não é para colocar uma fitinha
preta e amarela, depois de morrerem seres humanos, como o casal de amigos, a negligência
dos responsáveis, quando não isolaram a ponte em construção, a qual permitiu
crianças soltando pipas no domingo de Natal, pondo-lhes em risco de vida; já
denunciado tal fato ao C. T.(Conselho Tutelar), dentre outros fatos a qual
talvez desconhecemos.
Essa foi uma forma de uma
moradora que sempre prestou o melhor para sua comunidade, mesmo que mal
entendida por alguns, mas apoiada e compreendida por muitos”.
Muito obrigada,
Maridéia B. Sobrinho - Bom Jardim/RJ.
(por carta entregue a redação do JMBJ)
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