quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Bom Jardim elege o seu Conselho Comunitário de Segurança Pública

Cesar Carvalho (JORNAL MAIS)

BOM JARDIM (RJ) - Neste dia 1º, terça-feira, às 18h, representantes da sociedade civil organizada de Bom Jardim se reuniram na Câmara Municipal para formalizar a escolha dos membros efetivos do novo Conselho Comunitário de Segurança Pública do município. A reunião foi organizada e comandada pelos responsáveis por órgãos governamentais de segurança pública, como o delegado titular da 158º Delegacia Policial, Marcos El-Jaick e o 2º tenente PM Marx Oliveira, considerados membros natos do conselho, e ainda o Major Freiman, designado pelo 11º Batalhão de Polícia Militar para coordenar a eleição dos demais membros. Boa parte de representantes de entidades e organizações não governamentais (ONGs) compareceram à reunião, atendendo convite dos organizadores, feito através de correspondência direta e através dos órgãos de imprensa.
Assinaram o livro de presença os vereadores Joelson Veiga – presidente da Câmara – Carlos Gastão, Zé Nilton, Luiz Chevrand e Ademyr Faria; Cristiane Mafort, pela secretaria municipal de Educação; Virgínia Freire, diretora do Centro Educacional Tecnológico – CVT; subtenente BM Sávio, representando o Corpo de Bombeiros; Jaime Sander (Emater-BJ); o presidente do Sindicato Rural, Roberto Monnerat e sua esposa Elzinha Monnerat, representando a Secretaria de Turismo; Luiz Félix Cariello e José Joaquim de Souza (Maçonaria); Alexandre Carvalho, chefe da Guarda Municipal; Milton Martins da Silva e Firmo Erthal (Lions Clube), Wellington Jaccoud, gerente do Banco do Brasil; Álvaro Senna Gomes (Ong Ocas-Banquete); Cecília Barroso (Apae-BJ); Getúlio Gomes (Associação Comunitária de Rádiodifusão de Bom Jardim – ACR-BJ), além de inúmeros representantes de associações de moradores do município, entre outros.
Coube ao major Freiman abrir a reunião, informando aos presentes que a criação do Conselho Comunitário de Segurança (CCS) toma como base as diretrizes da Secretaria de Estado de Segurança Pública, que está estimulando a formalização de conselhos em todos os municípios do Rio de Janeiro. Dados sobre sua criação, composição, finalidades e funcionamento, entre outras informações, podem ser obtidos no site do Instituto de Segurança Pública do Rio de Janeiro (http://www.isp.rj.gov.br/). Segundo o major, o CCS é um órgão consultivo, criado com o objetivo de promover uma maior aproximação entre a comunidade e as polícias militar (ostensiva e preventiva) e civil (judiciária e corretiva). Nas reuniões, serão colocadas as questões de segurança de cada localidade ou bairro, que depois serão encaminhadas aos órgãos competentes para serem solucionadas.
O major informou ainda que o cargo de conselheiro comunitário de segurança é voluntário, sem qualquer tipo de remuneração e listou seus pré-requisitos, como ser maior de 18 anos, residir, trabalhar ou estudar no município, não possuir antecedentes criminais e ter algum tipo de atuação comunitária, como pertencer à alguma ONG ou associação de apoio comunitário. Lamentando ser o número de pessoas presentes menor que o da reunião anterior, realizada em 18 de novembro, o major solicitou então a formação das chapas concorrentes. Apenas uma chapa foi apresentada e eleita por unanimidade em voto aberto pelas demais pessoas presentes.
Os membros escolhidos para o novo Conselho foram: Presidente – Álvaro Augusto Brito Senna Gomes (ONG Ocas); Vice-presidente – Milton Martins da Silva (Lions Clube); 1º Secretário – Patrícia Maria da Silva (Associação de Moradores do Alto de São José e Silveira – Assalto); 2º Secretário – Getúlio Gomes (Associação Comunitária de Radiodifusão de Bom Jardim – ACR-BJ) e Diretor Social e de Assuntos Comunitários - Francisco Alves Melo (presidente da Associação de Moradores do Alto de São José e Silveira – Assalto). Os nomes escolhidos passaram por uma checagem preliminar no chamado “Saco Polinter”, expressão utilizada pelo delegado Marcos El-Jaick para a conferência de antecedentes criminais. A posse do conselho, cujo mandato é de 12 meses, ocorrerá após sua homologação definitiva da Secretaria Estadual de Segurança Pública.

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