Com a participação de profissionais envolvidos em projetos apoiados pela FAO em diversas regiões do mundo, o evento promoveu o intercâmbio de experiências de sucesso, com o objetivo de melhorar a qualidade e impacto dos projetos de terras e águas.
O secretário estadual de Agricultura, Christino Áureo, representou o governo fluminense, acompanhado do secretário executivo do Rio Rural, Nelson Teixeira, da coordenadora técnica, Helga Hissa. Eles apresentaram a metodologia do programa em apoio às boas práticas agrícolas, suas estratégias de sustentabilidade financeira e inovações.
Além de participar da programação oficial do evento, a equipe do Rio Rural se reuniu com profissionais da FAO para discutir temas específicos de interesse da Agricultura fluminense e que estarão em pautadurante a Rio+20, em junho, na capital do estado.
Entre esses assuntos, destaca-se um novo modelo desenvolvido pela FAO para estimar o sequestro de carbono em áreas de pastagem. As equipes do Rio e de Roma estudam aplicar a metodologia no setor rural do Rio de Janeiro, utilizando dados do monitoramento de carbono que já vem sendo feito pelo Rio Rural em áreas de pastagem e de florestas.
“Esta parceria é uma excelente oportunidade de mensurar os resultados do Rio Rural em termos de captura de carbono, através das atividades produtivas sustentáveis já implementadas, além de estimular o incentivo às práticas com maior potencial de mitigação das mudanças climáticas”, explica a coordenadora técnica do programa, Helga Hissa.
Em uma segunda ocasião, o Rio Rural foi convidado a participar de evento que será promovido no Rio de Janeiro pela Agência de Meio Ambiente e Matriz Energética, do governo da França, durante a Rio+20. O programa apresentará estudo realizado em parceria com a FAO para estimar o balanço de carbono de suas ações e projetos.
“Nossa presença, além de solidificar os laços com as Nações Unidas, confirma o acerto dessa política pública, que tem o apoio integral do governador Sérgio Cabral e de toda a equipe de governo”, afirmou o secretário de Agricultura, Christino Áureo.
Além de colocar o Rio de Janeiro em contato com os conceitos mais modernos de desenvolvimento rural sustentável no mundo, a participação da Agricultura fluminense poderá também favorecer países em situação de pobreza em outros países do Hemisfério Sul. Representantes de projetos de Ruanda, Quênia, Uganda, Burundi e Tanzânia manifestaram interesse em conhecer práticas de desenvolvimento rural sustentável nas microbacias hidrográficas do estado.
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