Autor Clélio Erthal frisa nesta sua nova obra literária, “A era Affonso Monnerat”
Capa e contra-capa foram ilustradas com reprodução de pintura a óleo de Dulce Tardin Erthal,mostrando Bom Jardim na década de 40. |
Durante a realização do “XXXIII Encontro da Família Erthal”,
realizado dia 24 passado no Portal do Vale, o conhecido Dr. Clélio Erthal, juiz
aposentado, escritor e historiador, que inclusive já tem importante obra
literária publicada sobre Cantagalo, cidade onde nasceu, aproveitou para lançar
seu mais novo livro.
Intitulado
“Bom Jardim – Breves notas sobre a evolução do município, à luz da História
Regional”, este novo livro do Dr. Clélio Erthal em suas quase 200 páginas e
editado pela Nitpress. Cantagalense de nascimento, mas afirmando que sempre
nutriu e nutre fascínio por Bom Jardim, terra de seu saudoso pai, como
inclusive declara na apresentação deste seu novo livro, Clélio Erthal aborda
neste seu novo trabalho de pesquisas, relatos e informações, destacando “Antecedentes
históricos de Bom Jardim; Início da história regional; As sesmarias e a
ocupação do vasto sertão; A grande dispersão; Organização pública da região; O
núcleo bom-jardinense durante o Império e mais outros 22 capítulos, apêndices,
bibliografia, assim como em duas orelhas da publicação, o Hino de Bom Jardim e
sua biografia. Diversas fotos históricas, também ilustram o livro.
No
capítulo 26 (páginas 155, 156, 157 e na
158 com um foto reproduzida do JORNAL MAIS de Affonso com todos os atuais
vereadores bom-jardinenses), o autor Clélio Erthal escreve sobre o denominou de
“A ERA AFFONSO MONNERAT”. Como nem todos os bom-jardinenses, infelizmente
poderão ou terão acesso a este belíssimo livro, transcrevemos algumas partes da
“Era Affonso Monnerat”, assim descritas por Dr. Clélio Erthal.
“Ao Findar-se o mandato de Celso Freitas
Jardim, foi escolhido para sucedê-lo na condução dos destinos bonjardinenses o
servidor publico estadual Affonso Henriques Monnerat Alves da Cruz, empossado
em janeiro de 2005 perante a Câmara ainda eleita ao tempo do seu
antecessor,assim composta: Ademyr Gomes Faria,Carlos Gastão Pinto
Carrilho,Edílson Pereira Pinto,Elizabeth Heckert da Rosa,José Cristóvão Raposo
dos Santos,José Roque Barrozo, Luiz Antonio Corrêa da Silva,Nilton Rômulo Benvenuti,
Simone Cristina Capozi Machado Dutra,Vantuil Marques Chiapini e Virgínia Lúcia
Freire de Almeida.
Apesar
de não ter, até então muita militância na política local, Afonso Monnerat (como
ficou conhecido) acabou se impondo como o maior líder do reduto nos últimos
quarenta anos, mais até que Benedicto Coube.
(...)
Mas a grande aceleração do novo
crescimento bonjardinense ocorreu, sem dúvida no governo de Affonso Monnerat.
Provido de idéias novas e alicerçado no trabalho de eficientes auxiliares e no
apoio de políticos estaduais de expressão que pretendiam fazer lastro na área,
ele logrou resultados altamente positivos, tanto na esfera material como na
intelectual da vida comunitária do município. Além de dar continuidade às boas
iniciativas dos antecessores, prestigiou as empresas existentes e abriu porta a
investimentos externos de grande vulto,realizando obras de reconhecido mérito
em prol da cultura e do bem-estar da população. E nesse desiderato, não só
beneficiou os habitantes da cidade como também os da zona rural, incentivando
sua economia e debelando o novo e assustador êxodo deles na busca de outros
horizontes.
Por
isso, ao terminar o mandato, em 2009, logrou reeleger-se, numa operação inédita
na história de Bom Jardim, deixando seu nome marcado nos anais do município
como o primeiro prefeito a conseguir tamanho galardão. Com Affonso, nesse novo
mandato, foi eleita a seguinte Câmara de vereadores: Ademyr Gomes Faria, Carlos
Gastão Pinto Carrilho, Elizabeth Heckert da Rosa, Joaquim Luiz Chevrand Neto,
Joelson Guedes Veiga, Jorge Luiz Delduque Quintes, José Nilton Pereira Pinto,
Nilton Rômulo Benvenuti e Simone Cristina Machado Dutra.
Dentre
as obras realizadas (ou ainda programadas) pelo prefeito no decorrer dos dois
mandatos, merecem destaque: a construção do ginásio poliesportivo Edgar Erthal,
com capacidade para mil pessoas comodamente sentadas, junto ao campo de futebol
do São Miguel F.C.; o galpão cultural, na antiga usina de Luiz Corrêa,
especialmente recuperado para abrigar o acervo histórico (Pró Memória) do
município e servir a várias atividades infanto-juvenis, como festas folclóricas
,exibições teatrais e encontros educativos; a pavimentação da rua Alcides
Neves, em Banquete; o asfaltamento da ponte “Maravilha” sobre o rio Grande, com
calçadas laterais para facilitar o trânsito de pedestres; e a recuperação
predial do antigo cinema, de tão gloriosa memória, para servir de palco a
conferências, celebrações cívicas e eventos de alta significação
sócio-cultural.
Na zona
rural, onde também se fizeram obras pontuais de menor vulto (como reparação de
estradas vicinais e de escolas municipais), os investimentos mais notórios
ocorreram através de parceria da Prefeitura com a iniciativa privada e depois
também com agentes do governo estadual. Barra Alegre, por exemplo, o bucólico
recanto da Pedra Aguda e que antes só conhecia atividades fabris ligadas ao
café, foi particularmente beneficiado com essa política. Graças à atuação de
Marcos Tadeu Erthal, dali oriundo e atualmente exercendo o cargo de Secretário
de Agricultura e Desenvolvimento, instalaram-se no reduto várias empresas de
grande porte, como a Plastseven, a CBS Elos e a Kora Rio, transformando-o em
próspero distrito industrial.
E no
terreno das concessões estaduais, a iniciativa mais arrojada ( que embora não
seja obra do governo municipal dele teve o beneplácito e serviu também para
marcar a gestão), foi a barragem do rio Grande, construída na ponte Berçot para
produzir, já em território cordeirense, 30 MW de energia na Usina Santa Rosa,
em cuja direção as águas represadas em Bom Jardim são conduzidas através de um largo
túnel inclinado sob a serra, merecendo referência, ainda, outra hidrelétrica de
menor porte edificada pouco acima, no lugar conhecido como Santo Antônio.
(...)
O que mais conforta é saber que, a par
desse sensível progresso material, a Prefeitura não se esqueceu do
desenvolvimento cultural. Além das obras acima mencionadas, cuidou também de
abrir novas fronteiras no campo pedagógico,como
a Escola Municipal Amanda Farias de Almeida (financiada pela PCH Santa
Rosa), equipada com as mais modernas técnicas ambientais, em Banquete; o Centro
de Vocação Tecnológico, na sede; e a Escola Agrícola denominada Centro Familiar
de Formação por Alternância Vieira Batista, na comunidade de Santo
Antonio,feita e mantida em parceria com o Instituto Belga-Nova Friburgo (Ibelga)
Por
tais conquistas, e também pela indisfarçável liderança política que vem
exercendo na região, Affonso Monnerat, que já havia se destacado no conclave
realizado pela Associação Estadual dos Municípios, quando se comemorou o 116º
aniversário da emancipação, acabou sendo eleito presidente da Associação dos
Municípios do Interior do Rio de Janeiro e reeleito prefeito de Bom Jardim”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário