Reportagem do jornal Extra mostra colégio
de São José do Ribeirão, que suplantou dificuldades causadas pela enchente e se
destacou no ENEM - 2010
Monaria Leal e Weverton dos Santos - alunos da escola João Brasil |
Em matéria publicada na
edição do último dia 20, sob título “Escola de Bom Jardim luta para ir bem de
novo no Enem, apesar da enchente”, o jornal carioca Extra divulgou matéria
sobre o Colégio Estadual Professor João Brasil, localizado em São José do
Ribeirão. A matéria também pode ser lida no site do periódico (http://extra.globo.com/noticias/rio/escola-de-bom-jardim-luta-para-ir-bem-de-novo-no-enem-apesar-da-enchente-2642162.html).
O texto, assinado pelo repórter do Extra Matheus Vieira, traz ainda a
fotografia dos alunos Weverton dos Santos, de 17 anos, e Monaria Leal, de 16,
dizendo que os dois estudantes compartilham um sonho: viver de música. “Apesar
das poucas oportunidades culturais apresentadas nas redondezas, os dois alunos
do 2º ano contam com um diferencial: o bom desempenho da escola no Exame
Nacional do Ensino Médio”, diz a matéria, destacando o sucesso do educandário
no Enem-2010, quando ficou em quarto lugar entre as escolas da rede estadual,
com 609,84 pontos.
E prossegue a matéria: “A João
Brasil é pequena: tem um pátio, sete salas de aula e 353 alunos (divididos em
dois turnos)”, “Mas, para o próximo exame, marcado para os dias 21 e 22 de
outubro, pode ser mais difícil repetir a façanha. O entorno foi bastante
prejudicado pelas enchentes de janeiro. A escola ficou intacta, e serviu de
abrigo para desalojados. Na casa de Weverton, a água carregou livros, guitarra
e móveis. Hoje, a família do estudante já conseguiu se reerguer. — Sorte que
tenho internet, senão não tinha como estudar as matérias passadas. Apesar das
dificuldades, os estudantes estão confiantes. — Quem está aqui quer muito ir
para a faculdade. E a escola é uma referência para a gente — disse Monaria”.
“Foi com o 3º ano de 2010 que a
Professor João Brasil estreou no Enem. Não havia Ensino Médio na unidade até
então. Da turma de 12 estudantes, nove entraram em universidades. Pablo Borba,
de 20 anos, passou para o curso de Física do Cefet de Nova Friburgo. E também
para Uerj, UFRJ e UFF: — Escolhi ficar no Cefet para ajudar em casa, pois
perdemos tudo na enchente. Para a diretora do colégio, Denise Silva, o segredo
está na relação escolar: — Desejo para eles o que quero para minha filha. A
Seeduc informou que "a Empresa de Obras Públicas (EMOP) visitará as
escolas da rede a partir de 2012 para verificar a possibilidade de construção
de quadras nas que ainda não dispõem desse espaço. Nesse ano foram levadas em
conta outras prioridades, como cobertura, impermeabilização, redes elétrica e
hidráulica".
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