terça-feira, 26 de setembro de 2017

Disparo acidental feito por mulher mata homem duranteencontro em motel em Nova Friburgo

Disparo aconteceu dentro do quarto de motel (foto) onde estava o grupo em Nova Friburgo; Polícia Civil instaurou inquérito por homicídio culposo.

Do Portal G1, Nova Friburgo

Morreu no início da noite de domingo, 24 o jovem de 22 anos atingido por um tiro na cabeça durante um encontro entre amigos em um motel na RJ-130, em Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio. A informação foi confirmada pela Polícia Civil na manhã desta segunda-feira (25). O rapaz estava internado em estado grave no hospital Unimed desde sábado, 23.
O corpo será encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) para passar por exame necropsial. Ainda não há informações sobre local e horário do velório.
De acordo com a Polícia Civil, a vítima foi para o motel com duas amigas, de 22 e 29 anos. Em depoimento, elas contaram que o jovem também chamou um amigo policial militar, de 31 anos, para o encontro. Ao chegar, o PM deixou a arma particular - uma pistola calibre 380 mm - em cima de um móvel. Uma das mulheres pegou o revólver e disparou acidentalmente. A informação foi confirmada para a equipe de reportagem da Inter TV.
Robson Pizzo, delegado de plantão no dia do ocorrido, afirmou que a jovem responsável pelo disparo poderia responder por lesão corporal culposa, quando não há intenção de matar. Mas, com a morte do rapaz, ele explicou que foi instaurado inquérito por homicídio culposo e, até o momento, a mulher vai responder em liberdade.
O delegado reafirmou que foi um "disparo acidental pelo uso indevido da arma de fogo". Segundo ele, os envolvidos não foram indagados sobre práticas sexuais no local e todas as versões apresentadas pelos envolvidos coincidem.
"Foi um acidente. Peguei a arma de curiosidade", disse a jovem de 22 anos para a reportagem da Inter TV. Ela não quis gravar entrevista, mas afirmou que era muito amiga da vítima e que não faria o disparo propositalmente.
Sobre o policial envolvido no caso, o coronel Eduardo Vaz Castelano, comandante do 11º BPM, informou que o agente irá responder a um processo apuratório interno que dura de 40 a 60 dias. Disse ainda que ele está, nesta segunda-feira, prestado esclarecimentos na 7ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar, em Petrópolis.
Castelano explicou que entre as penalidades possíveis para o policial estão advertência, prisão ou expulsão da corporação.

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