Município já registra diversos casos confirmados da doença.
CESAR CARVALHO (JORNAL MAIS) - O crescimento alarmante da incidência da dengue no estado do Rio de Janeiro, com o surgimento de focos do mosquito Aedes Aegypti e casos confirmados da doença em diversos municípios das regiões serrana, centro-norte e norte-noroeste fluminense estão alarmando as autoridades de saúde e vigilância sanitária dos municípios que compõem estas regiões. Até o momento, mais de 13 mil casos foram notificados nos meses de janeiro e fevereiro em todo o estado, o que representa um aumento de 296,4% quando comparado ao mesmo período do ano anterior.
Além da epidemia de dengue verificada recentemente
O quadro tende a se agravar, pois Bom Jardim, pela primeira vez, apresentou sete casos confirmados da doença, preocupando o prefeito Paulo Barros, que é médico, e toda equipe, uma vez que a cidade faz parte da rota de milhares de pessoas que circulam pela região.
Vereadores bom-jardinenses também manifestaram sua preocupação
A preocupação com o avanço da doença também chegou à Câmara Municipal, onde o presidente Jorge Quintes, que também é médico, afirmou durante a sessão parlamentar do último dia 24, que a secretaria de Saúde do município tinha que agir de forma mais intensa, se possível, com o apoio da Vigilância Sanitária. Quintes disse ainda que está faltando mais informação à população e acrescentou que deverá ser realizado novamente o Dia “D” de Combate à Dengue, com o objetivo de mobilizar a sociedade e alertar a população a respeito dos riscos da doença se espalhar. “É preciso que as pessoas verifiquem a ocorrência de possíveis focos em suas ruas, próximo a suas casas e denuncie vizinhos que possam estar armazenando objetos com água parada. Temos que tomar a iniciativa e aumentar a vigilância, para evitar o pior”, disse ele.
Os edis Ademyr Faria e Simone Capozi também manifestaram sua apreensão em relação à doença. Ademyr informou inclusive, que já haviam sido registrados mais dois casos confirmados e que pessoas que estão chegando ao hospital com sintomas de dengue, mas que não estão sendo feitos os exames necessários e com isso, a situação pode se agravar. Simone, por sua vez, disse que é preciso tomar atitudes mais enérgicas em relação à dengue, pois existem muitos locais com água parada, que favorecem a proliferação do mosquito transmissor. Ela sugeriu ampliar a atuação do carro fumacê, que deveria passar mais vezes pelas ruas da cidade, e o aumento das visitas domiciliares pelos agentes de Saúde e da Vigilância Sanitária, que deveriam vistoriar o quintal dos moradores e colocar os kits de combate ao mosquito e de eliminação dos focos e locais de proliferação dos mesmos.
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