sábado, 12 de abril de 2008

BJ apresenta programa-piloto de Coleta Seletiva de lixo

Por Ana Amelia Mendes

No dia 27 de março, a Prefeitura, através da coordenadoria de Desenvolvimento, em resposta a sensibilização ambiental das instituições de ensino de Bom Jardim, propôs o programa piloto de Coleta Seletiva no primeiro distrito, solicitando o apoio das unidades escolares como responsáveis pelo acompanhamento de uma área residencial de seu entorno. O projeto visa a separação dos materiais recicláveis do restante do lixo, pois além de reduzir a poluição ambiental contribuindo para a saúde da população, a coleta seletiva de lixo, bem como a redução do lixo gerado por cada residência é uma lição de cidadania.
De acordo com o projeto apresentado, o investimento em coleta seletiva proporciona uma série de vantagens, chamadas custos ambientais, como a redução dos custos com aterro sanitário, o aumento da vida útil do produto e a diminuição dos gastos com limpeza pública. Além dos benefícios sociais, como geração de empregos diretos e indiretos em indústrias paralelas, fomentadas pelo comércio dos recicláveis, criação de uma consciência crítica popular em torno da causa ambiental, o que torna os cidadãos fiscalizadores assíduos e geradores de outras iniciativas.
Vários pontos foram discutidos na reunião, como a melhor forma de atingir a população sobre a importância da coleta e o tipo de segregação do lixo, feita pelo próprio morador, sendo a separação mais clássica a feita entre secos (materiais inorgânicos): papel (jornal, caixas e embalagens de papel, revistas, cartuchos, papelão, carteira de cigarro etc.); plástico (saquinhos de leite, emba­lagens e frascos, sacos plás­ticos, brinquedos etc.); metais (latas, tampinhas, tubos de pasta de dente ou de remédio etc.); vidro (garrafas, frascos, lâmpadas etc., inteiros ou quebra­dos); e úmidos (materiais orgânicos): constituídos por restos de comida e sobras de cozinha.
“Antes de pensar em fazer coleta seletiva do lixo, temos que conduzir a população em não produzir lixo, evitando o desperdício, como comprar produtos com embalagens muito grandes e que utili­zam muitos materiais, mas que não pos­suem nenhuma utilidade ou não pos­sam ser reaproveitadas. Só devemos usar embalagens descartáveis que podem ser recicladas e evitar os des­cartáveis feitos para usar uma vez só e jogar fora”, ressaltou o Coordenador de Desenvolvimento Jackson Vogas.
O projeto foi também foi discutido entre o secretário de Governo e Turismo Déscio Luiz Frerie, o assessor da secretaria Júlio Aguiar e os representantes das escolas convidadas: E.M. Armando Jorge Pereira de Lemos, E.M. Maria José Calvão Lobosco, E.M. Governador Moreira Franco, Creche Escola Universidade da Criança (CEUC), E.M. Edmo Benedicto Corrêa, CIEP–322 Mozart Cunha Guimarães, Escola Carinha de Anjo, Colégio Estadual Ramiro Braga, Espaço Integrado de Educação e Cultura (EIDUC) e Colégio Santo Agostinho.

Nenhum comentário: