sábado, 12 de abril de 2008

Prefeitura conserta calçadas quebradas em vários bairros de Bom Jardim

A prefeitura de Bom Jardim está fazendo uma verdadeira “operação batom-pó-de-arroz” em vários pontos da cidade, principalmente, cuidando da recuperação o piso de calçadas quebradas, muitas delas danificadas pelo desgaste natural do tempo e pelas intempéries, mas a maior parte por obras ou pela utilização para estacionamento indevido de caminhões e veículos pesados. De acordo com a secretaria municipal de Obras, a construção e a recuperação dos passeios públicos seria uma incumbência dos proprietários dos imóveis aos quais os mesmos pertencem.
Entretanto, muitos acabam não executando as obras tão necessárias, forçando a prefeitura a assumir as mesmas, em benefício dos transeuntes, que utilizam as calçadas para ir e vir, notadamente, crianças, pessoas idosas, senhoras grávidas, deficientes ou mães que trafegam com seus filhos em carrinhos de bebê. Além de consertar as calçadas existentes em bairros como o centro da cidade, Jardim Ornellas, Bem-te-vi e São Miguel, a prefeitura também reforçou com barras de ferro, o piso da passarela que liga os bairros Varginha e São Miguel, cujas placas em alumínio estavam se desprendendo, ameaçando a segurança de pedestres, principalmente, as crianças.

Descaso da Ampla – Mas, se a prefeitura vem demonstrando preocupação com o direito de ir e vir da população, o mesmo não se pode dizer da concessionária responsável pelo fornecimento de energia elétrica em Bom Jardim. Um dos exemplos de descaso para com os pedestres e que está gerando muitas reclamações, pode ser verificado na mudança de um poste de energia realizado recentemente no bairro São Miguel, próximo a uma oficina de bicicletas. Um morador do local, que havia derrubado um muro para a construção de uma loja, solicitou à Ampla a remoção do poste, que ficava junto ao muro e acabou posicionado em frente à sua loja.
Mas, em vez de recuar o poste, fixando o mesmo num local onde a calçada é mais larga, a empresa instalou o poste mais adiante, exatamente entre o muro e o meio-fio, o que obriga os transeuntes a descer da calçada estreita e a andar pela rua, ficando os mesmos sujeitos a serem atropelados, uma vez que o local tem grande movimentação de veículos, como caminhões e ônibus. “Já não chega ter que conviver com os constantes cortes de energia, sem qualquer aviso prévio, ainda temos que aturar mais esse mau exemplo da Ampla”, reclamou um morador do local, que não quis se identificar.

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