sábado, 12 de abril de 2008

A um pai com alma de mãe

"Essa homenagem deveria ser feita em agosto, que é o mês dos 'Pais', porém, meus sentimentos me levaram a antecipar porque não podemos adiar certas atitudes.
Eu sei que ele não irá concordar com o título e na verdade, tenho que entender, afinal de contas, quem foi que disse que alma de mãe tem a nobreza somente para as mulheres? Ou que, por ser mãe, se é nobre ou santa?
Bom, mas não estou aqui para falar de mães e sim de pai. De um pai maravilhoso, um pai que não mede esforços, limites, perigos para seguir sua luta infinita de exercer o seu amor, custe o que custar, pelos seus filhos.
Um pai que ama incondicionalmente, que chora e sofre porque é humano. Tão humano que se deixa, às vezes, receber bofetadas da vida e continua acreditando no homem, no seu bom senso. Aliás, homens de bom senso não são muito confiáveis, são meio manipuladores. Enfim, a pureza desse ser vai além da maldade alheia.
Hoje estamos vivendo dias de muita mudança, principalmente quanto aos sentimentos humanos. A inversão de valores transborda em nossa sociedade, mas é verdade que com isso muita coisa boa também vem acontecendo.
Atualmente, sabemos que lutar pelo bem-estar de um filho não é só obrigação e direito da mãe. Um PAI CONSCIENTE, DECENTE e que ama acima de tudo seu filho está na estrada para educar, proteger, afagar, amar...
É tudo isso que acompanho, que testemunho e que sinto nesse pai raro e incrível, que admiro e amo por tudo o que ele representa e vive. Eu sei que palavras não são ações, mas é a única forma de expressar e de fazer justiça ao nobre pai que ele é.
Eu estenderia todas as inúmeras qualidades para esse pai, porém não posso me externar mais.
À você, meu amado e o pai mais amigo, presente, preocupado, dedicado e emocionado na sensibilidade que lhe é transcendente, meu herói humano, TONY BARRETO".
Angélica Rocha - Bom Jardim

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