Na orelha do livro, o editor assinala que as ramas de café e de cana-de-açúcar que adornam o brasão da bandeira do Estado do Rio expressam os momentos épicos de Cantagalo, cujo território abrangia 14 municípios, indo de Cachoeiras de Macacu a Itaocara. Cantagalo foi um centro esplendoroso da economia cafeeira, descrito e analisado minuciosamente por Clélio Erthal. O compromisso com a verdade histórica do presente trabalho suplanta a versão romanceada que, por muito tempo, envolveu as origens de Cantagalo, envolvida em torno da lenda do Mão de Luva. Esta versão foi inteiramente abolida por Clélio Erthal, mediante prova documental. Na verdade, ele não passava de um bandoleiro português a procura de ouro que pouco existia na região. A lenda de que era um nobre lusitano caiu, assim por terra, sendo deslavada mistificação.
A 2ª edição de “Cantagalo - Da miragem do ouro ao esplendor do café”, bem como sua outra obra “Cantagalo - Do surto da pecuária à industrialização do calcário”, de 2004, ainda em 1ª edição, contribuem para o conhecimento da historia de uma região que já foi famosa por sua riqueza agrícola e extensão, uma vez que formada por 14 municípios, incluindo Bom Jardim e Nova Friburgo. O autor Clélio Erthal abriu mão dos direitos autorais da venda do livro em favor da Associação João Erthal, entidade sem fins lucrativos, atualmente dirigida por Caroline Erthal, que se dedica ao turismo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário