terça-feira, 21 de julho de 2009

Diretor da Autran e marido da juíza de Bom Jardim é assassinado em Friburgo

Da Redação (JORNAL MAIS)

BOM JARDIM (RJ) - O engenheiro Conrado Frederico Sischel (FOTO), de 57 anos, diretor de tráfego da Autarquia de Trânsito de Nova Friburgo (Autran), foi assassinado numa “saidinha de banco”, no centro da cidade, por volta das às 13h30m de segunda-feira, dia 20, por três bandidos do Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio. Dois deles foram presos num matagal em Conquista, na estrada que liga Friburgo a Teresópolis, numa operação que contou com 50 policiais do 11º BPM. Sischel era casado com a juíza de direito, Drª Hevelise Scheer, que trabalha em Bom Jardim. O crime parou a Praça Getúlio Vargas, em frente à agência central dos Correios, onde tudo aconteceu. Sischel, que era bastante conhecido no meio empresarial e social do município, foi atingido com dois tiros de pistola calibre 9mm na entrada do setor de caixa postal dos Correios, localizado na sobreloja. Os motivos do crime ainda estão sendo investigados, mas a principal versão é a de latrocínio. Agentes policiais informaram que a vítima teria realizado um saque na agência do banco Itaú, na praça e atravessado em direção aos Correios, onde os assassinos estariam aguardando a vítima num Chevrolet Prisma preto, estacionado no local. Sischel teria sacado R$ 3 mil, pago o IPVA do carro e estava com o restante do dinheiro, algo em torno de R$ 2.300.
Dois homens armados teriam rendido o engenheiro ainda no pátio, próximo à escada de acesso ao andar superior do prédio e disparado dois tiros contra ele. Em seguida, os bandidos teriam se evadido, levando uma pasta preta, que estava com a vítima. Policiais do Grupo de Apoio às Promotorias de Justiça (GAP), do 11º BPM, 7ª CRPI e 151ª DP foram ao local e iniciaram as diligências. Solidários com a juíza Hevelise, esposa de Conrado, juízes e promotores de Nova Friburgo estiveram no local do crime e acompanharam o trabalho de investigação. Conrado também foi diretor comercial da Ferragens Haga, quando seu pai, Frederico Sichel, esteve à frente da empresa. Ele também foi o responsável por toda a mudança técnica do trânsito no centro da cidade, recentemente realizada. O superintendente da Autran, coronel Hudson de Miranda, havia iniciado uma entrevista coletiva à imprensa, quando chegou a esposa da vítima, Drª Hevelise, acompanhada por um amigo. Hudson deu a entender, em poucas palavras, que Conrado teria sido vítima de assalto seguido de morte, ou seja, um latrocínio.
Polícia age rápido e prende criminosos duas horas depois
Logo após o crime, a polícia agiu rápido, realizando buscas pela cidade, atrás dos assassinos, numa megaoperação organizada pela Polícia Militar, que envolveu 50 homens armados e cães, sob o comando do tenente-coronel Jaime Barros e o major Marcelo Freiman. O carro supostamente usado na fuga foi encontrado abandonado na RJ-130, que liga Nova Friburgo a Teresópolis e, logo após, os criminosos Alexandre Soares de Lima, de 26 anos, e Alexandre Passarelli de Matos Júnior, de 35, foram presos em numa mata, em Conquista. Um provável terceiro bandido não havia sido encontrado. Eles seriam membros de uma facção criminosa do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro. Segundo Paulo Donin, chefe do Setor de Investigação da 151ª DP (Nova Friburgo), os dois confessaram o crime, numa entrevista a uma TV da região, ainda no local da prisão. “Vamos requisitar as imagens, para anexá-las como prova”, disse o detetive. A polícia teria encontrado R$ 900 com cada um dos assaltantes, dinheiro provavelmente proveniente do saque que a vítima havia feito no banco momentos antes. No início da noite, a arma do crime – uma pistola calibre 9mm, de uso restrito da polícia – ainda era procurada pelos policiais.

Um comentário:

Unknown disse...

Ola
Sou filha de Nova Friburgo uma cidade linda , mais desprotegida
Faz trinta e nove anos que sai da cidade e vim para minas gerais, e nais vezes que fui a Friburgo não vi nem um Policial na cidade.
As pessoas como Conrado e outros que foram vitimas de agressões e morte, umilhados por Bandidos, É porque esta faltando policiamento os habitantes precisão de segurança para poder ir e vir sem medo. Apolicia faz seu trabalho faz e faz bem mais so aparece depois, na porta de bancos correios escolas tem que ter Policia armada e treinada para proteger a população. Conrado deixou mãe , esposa dois filhos e uma filha. Espero que a morte dele sirva para que os responsaveis pela segurança coloque Policias nas Ruas.

Meus sinceros sentimentos a Familia sichel

Att: Rozelia