sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Publicação na Suíça e jornal O Fluminense destacam a bom-jardinense Dulce Erthal

Luiz Antonio Dias (JORNAL MAIS)

BOM JARDIM (RJ) - Recentemente, uma revista de circulação em certas regiões da Suíça e com artigo assinado por Jean Chariere, igualmente feito pelo jornal O Fluminense, enalteceu o belo trabalho de genealogia da querida dama da sociedade bom-jardinense Srª Dulce Tardin Erthal, esposa do renomado médico Dr. Celso Erthal e que há exato um ano atrás lançou, durante concorrida solenidade em Niterói, seu livro “Aventuras e Desventuras de uma Família Gruérien (Os Tardin)”, mostrando através de admirável trabalho de pesquisas, a trajetória dos ancestrais da conceituada família Tardin até os dias atuais.

Esta reprodução, em Francês, é a publicação que saiu na Suíça e que apresentamos ao lado, devidamente traduzida:

Aventuras e desventuras de uma família Gruérien – Os Tardin de Nova Friburgo

“Em Nova Friburgo, Madame Dulce Tardin-Erthal é apaixonada pela história da comunidade de descendentes suíços estabelecidos no Brasil. Ela orientou particularmente suas pesquisas sobre os descendentes diretos e colaterais de seu ancestral Antoine-François-Sixte Tardin, nascido em La Roche a 6 de agosto de 1772, filho de Joean-Joseph et Marie-Antonie Paradis.
Em 1819, ele se expatriou com a esposa Anne-Marie Salzmann, nascida em 1765 à Signau, no Cantão de Berna, e com seus Filhos: Claude-Joseph 1795/ Antonie, 1797/ Anne Marie, 1799/ Jean-Jaques, 1801/ Anne Marie-Barbe, 1803.
Não nos esquecemos, é no sofrimento e na privação que este ancestral espalhou uma descendência que faz hoje em dia nossa admiração. Madame Dulce Tardin-Erthal ofereceu à Comuna de La Roche e à nossa Association um apanhado de informações históricas e genealógicas, que ela fez constar em sua obra supramencionada.
Nos felicitamos por seu trabalho de pesquisas minuciosas e fecundas, efetuadas no Brasil, na Suíça e na Alemanha. Nós agradecemos calorosamente pela documentação que ela nos ofertou e que ela deixou para a posteridade. ESTÁ ESCRITO E PUBLICADO. BRAVO! OBRIGADO!
Evidentemente, esta obra regida em brasileiro, língua do país que se situa entre o português e o espanhol, precisa de ser traduzida para o francês para a tornar conhecida entre outros primos daqui. Vamos ver!”.

Publicação que saiu em ‘O Fluminense’ 16/09/09 pág.11, produzida pelo jornalista e crítico literário Roberto Santos:

Aventuras e desventuras de uma família gruérien (os Tardin).
(Dulce Tardin Erthal. Ed. Da Autora. 228 páginas. R$ 35
A pena imortal de Victor Hugo registrou, em Miscelândia de Literatura e Família, que “toda doutrina social que visa a destruir a família é má e, de mais a mais, inaplicável... Quando descompuserdes uma sociedade, o que encontrareis como resíduo final não será o individuo e sim a família”. Confirmando tal observação, mas num viés analítico e questionador, o historiador Christopher Lasch enfatizou no livro Refúgio num mundo sem coração: “À medida que os negócios, a política e a diplomacia se tornam mais selvagens e belicosos, o homem busca refúgio na vida privada, nas relações pessoais e sobretudo na família – o último reduto de amor e decadência. A vida doméstica, no entanto, parece cada vez mais incapaz de proporcionar esse conforto”.
Logo, há de se preservar o chão familiar, apesar de encontros e desencontros, existências, como forma – ímpar – de sobreviver ao esmagamento de tradições que mantêm as pessoas (re)unidas. É precisamente, o que propõe o belo trabalho de Dulce Tardin, ao grafar ao laços que unem os Tardin (de origem suíça) com os Erthal, de procedência alemã. E tal fusão gerou um brasileiríssimo nicho familiar, de cujas raízes trata Dulce Tardin, com sério espírito de pesquisa, desde os idos de 1819/1820.

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