Thiago Dias (JORNAL MAIS)
BOM JARDIM (RJ) - A chegada da modernidade com telefones celulares, comunicação rápida e eficiente, introduziu um novo conceito de conforto e eficiência. Quando toda essa tecnologia “resolve falhar”, há uma dependência dos usuários que ficam, em alguns casos, sem poder desenvolver funções diárias ou simplesmente, trabalhar. Foi exatamente isso que aconteceu em Bom Jardim, no último dia 4, quando as agências bancárias (Banco do Brasil, Itaú, Caixa Econômica Federal) do município não tiveram expediente normal, já que as máquinas para depósito, saques, transferências, ficaram indisponíveis durante todo o dia. Um dos motivos para tal situação seria um problema nos cabos de fibra ótica (responsáveis pela transmissão de voz e dados) da empresa de telefonia OI. Alguns aparelhos telefônicos, fixos ou móveis, não completavam a ligação.
Na entrada da agência do Banco Itaú, que atende a uma média de 300 clientes por dia e que recebe um número significativo de pessoas no início de cada mês, o gerente Gilberto Lima Faria, se encarregava de avisar aos clientes que não haveria expediente. Nas vidraças do prédio era possível ler: “SISTEMA BANCÁRIO INOPERANTE” e todos os casos relativos às consultas bancárias foram encaminhados para cidades vizinhas como Nova Friburgo, Cantagalo, Duas Barras.
"Como funcionários, temos metas a atingir, o transtorno é certo", revelou o gerente ao Jornal Mais, por telefone.
Funcionários dos Correios também ficaram inoperantes. O certificado de postagem, por exemplo, que atualmente é computadorizado, teve que ser entregue com preenchimento à mão.
A APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) esteve impossibilitada de fazer ligações e acessar a internet.
O Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal não quiseram comentar o caso.
Recentemente, um problema semelhante a esse foi registrado durante três dias no município de Bom Jardim.
Problemas que voltam a se repetir
Cesar Carvalho (JORNAL MAIS)
Os problemas de telefonia em Bom Jardim são antigos. Desde os tempos da antiga Telerj ( lembram-se?), com as velhas linhas analógicas, a população tem sofrido com constantes defeitos, ligações que não completam ou se perdem. Se falar ao telefone já era difícil, internet então, nem pensar. Os mesmos velhos problemas impediram que a Netflash, provedor de Nova Friburgo, viesse a se instalar na cidade. Nos tempos da Brasilvision, de conexão paga e cara, era fácil se conectar. Difícil, era navegar... Ou seja, você entrava no barco, mas ele continuava ancorado no porto... Além do provedor, a gente tinha que pagar pelo pulso telefônico, pois este sim, continuava correndo...
Agora, que a velha Telerj foi privatizada, virou Telemar e depois Oi, os cabos de fibra óptica, a internet banda larga e as torres de telefonia celular da Oi, Claro, Tim e Vivo chegaram, parece que melhorou, embora os modem das operadoras de celular continuem deixando a desejar. Pagamos caro por um serviço de segunda categoria. Afinal, a banda larga celular não tão larga assim...Parace que voltamos aos tempos da Brasilvision.
A esperança é a tão sonhada e esperada Internet 3G! Em Friburgo já tem! Quando vamos ter também aqui em Bom Jardim?
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