quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Mais uma homenagem ao Dr. Jorge Vieira de Barros

"Saudade...um privilégio dos que amam..."

“Ao querido Jorge Barros:
Você veio, cumpriu sua missão e se foi, muito breve, de uma forma brutal, humanamente inaceitável para todos nós que tanto o amamos! E a partir desse momento, tudo se misturou: a dor, a tristeza, a saudade, o vazio, as lágrimas.
Um dos grandes mistérios da nossa vida, chama-se Destino. Ele é o porquê das coisas. É o recurso que buscamos de imediato para suportamos tão grande dor. Porém a esperança é uma obra divina. Ela nos traz a certeza de que um dia as lágrimas secarão e o imenso vazio que em nós ficou, muito em breve será preenchido pelas lembranças dos momentos felizes que juntos vivemos, e de forma inexplicável, sentiremos você bem junto de nós, como sempre ficamos, guiando nossos passos. Porque, apesar de ter partido cedo demais, Deus nos deixou juntos o bastante para que nunca deixássemos de nos amar!
Por mais que o tempo e a distância insistam em nos separar, sabemos que o amor verdadeiro nunca morrerá e, enquanto vivermos, perpetuaremos sua memória e haveremos de ser fiéis aos seus princípios.
Entre as milhares de suas virtudes, o que mais nos orgulha é saber que não lhe satisfazia o dom valioso que Deus lhe deu: A MEDICINA... Não lhe bastava ser médico! Tomava por obrigação: SALVAR VIDAS!
Sua autoconfiança, sua bondade, sua alegria com a vida, seu amor ao próximo, sua saúde física e mental eram sem dúvida seus remédios mais prescritos que levaram a uma cura quase que imediata.
Dessa forma, meu querido, seria de nossa parte uma grande injustiça cultivar tristeza em nossos corações!
A morte é uma inteligente invenção da vida, para possibilitar a realização de seu propósito básico: o de unir-se a Deus e conviver eternamente com Ele.
É morrendo que se ressuscita, que se vive mais e melhor!
Meu querido Jorge Barros:
Deus foi a maior testemunha do seu esforço diário em aliviar a dor do próximo, por isso Ele o levou de forma serena, preservando sua paz de espírito.
Hoje, com certeza, o Céu está mais sadio, mais feliz! Deus ganhou essa criatura tão especial!
E para nós: esposa, filhos, genro, nora: “Você é saudade que eu gosto de ter, só assim sinto você bem perto de mim, outra vez".
Bom Jardim, 20 de agosto de 2008
Lenise Iunes Rodrigues

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