Prisão de bombeiros causou indignação a todos
A prisão de 439 bombeiros militares no último dia 4, durante manifestação no interior do Quartel Central da corporação, no Rio de Janeiro, quando lutavam por melhores salários, deixou indignados os vereadores da Câmara Municipal de Bom Jardim. A secretária da Câmara, Simone Capozi, foi uma das primeiras a manifestar seu repúdio à atitude do governador Sergio Cabral, que ordenou aos integrantes do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), da Polícia Militar, a invasão do quartel e a detenção dos manifestantes.
Dos 439 bombeiros que estiveram presos, 27 eram de Nova Friburgo e cinco de Bom Jardim. Um deles, morador de Barra Alegre, apesar de já estar reformado, foi ao Rio apoiar a manifestação dos colegas e também acabou detido juntamente com eles.
Além de criticar a atitude do governador chamar os bombeiros de “vândalos” e jogar a política contra eles, a vereadora Simone lembrou ainda que o Rio de Janeiro é o estado que pior remunera os seus valorosos bombeiros, policiais militares e professores da rede pública, muito embora seja o estado em que se paga os impostos mais elevados do país.
O presidente da Câmara, vereador Jorge Quintes, também se manifestou em favor da libertação dos bombeiros, lembrando que Nova Friburgo e outros municípios iam realizar manifestações em praça pública, contra a atitude do governador, que deteve os bombeiros em um ginásio esportivo, sem qualquer condição para abrigá-los condignamente. Muitos moradores de Bom Jardim, parentes e amigos dos bombeiros detidos, também se manifestaram, através de faixas colocadas em muros ao longo da Avenida Venâncio Pereira Veloso, em que pediam socorro para os bombeiros.
Beta contra a terceirização dos serviços de Raio-X no hospital
A vereadora Elisabeth Heckert da Rosa (Beta) abordou da tribuna da Câmara, o que ela classifica de problema quanto ao serviço de Radiologia do Hospital Dr. Celso Erthal, lembrando que o HCE recebeu de deputados amigos de Bom Jardim, através de emendas parlamentares, doações de equipamentos de raios-X, ultrassonografia e outros inteiramente novos e modernos para servir à população e que agora o hospital estaria entregando a exploração dos mesmos a empresas particulares. “Por isso não acho correto e justo de que estes serviços passem a ser cobrados”, disse Beta.
Problema da escola Viviane Verly também abordada por Beta
Ainda durante a sessão do último dia 9, a vereadora Elisabeth-Beta falou da Escola Municipal Viviane Verly Pereira, que já teria sofrido desabamento antes da ocorrência da enchente, fazendo com que as crianças que lá estudavam, tivessem que ser remanejadas para o Colégio Bom Jardim (CBJ), já que suas antigas instalações corriam perigo no bairro São Miguel. Beta afirmou ainda, que a empreiteira responsável pelas obras da escola deveria arcar com os custos de sua reconstrução ou então ser acionada na justiça, no que concordou a sua colega Simone Capozi, dizendo que encaminhou ao Ministério Público documento relatando os problemas anteriores à catástrofe climática.
Jorge Quintes justifica ausências e diz que tem “coração de atleta”
A vereadora Simone ao fazer uso da tribuna da Câmara dia 9, disse que depois de sua visita à ponte, junto com os colegas Ademyr e Chevrand, ela teve contato com o Secretário de Governo da Prefeitura Luiz Carlos Santos. Simone afirmou que o Secretário Luiz Carlos informou que a manutenção da ponte passará ser feita a noite para evitar maiores transtornos ao trânsito.
Finalizando a sessão da quinta, 9, o presidente da Câmara Jorge Quintes, justificou suas ausências, quando foi substituído pelo seu vice Nilton Benvenuti, dizendo que, como médico, havia sido chamado para atender paciente que sofrera acidente de moto e estava internado no hospital, necessitando de cirurgia. Quanto a sua segunda falta, o vereador Jorge Quintes também justificou dizendo que precisou fazer um eletrocardiograma (ECG), cujo resultado apontou que ele tem um “coração de atleta”.
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