Mãe relata situação de atendimento envolvendo a sua filha de cinco anos
“Meu nome é Deliane da Silva Cerqueira, sou moradora do bairro Bela Vista e precisei do atendimento no hospital na terça-feira, dia 07/06/11, pela parte da manhã porque minha filha Fernanda Cerqueira de Barros, de apenas 5 anos se queixava de muita dor na cabeça. Chegando ao hospital às 9h25 só fui atendida às 10h40 pela pediatra Dra. Élida P. Moreira de Farias. Relatei a queixa feita pela minha filha, inclusive que ela esteve uma ‘Otite’ na semana passada e que até o presente dia estava tomando “minisulida” (antiinflamatório). Logo após este meu relato, a doutora colocou a mão por trás das orelhas da minha filha e constatou ínguas, mas também não verificou se o ouvido já melhorado ou não e ai foi logo me passando um antibiótico de 600mg... imediatamente eu pedi um Raio X, pois já suspeitava que fosse uma sinusite e ela me respondeu: não há necessidade, se for sinusite o antibiótico combate.
Eu com medo de administrar um remédio tão forte numa criança de apenas 5 anos e por causa de injurias, peguei um ônibus e fui para Nova Friburgo, para o Hospital Raul Sertã e chegando lá fui muito bem atendida pelo pediatra Dr. Dagoberto José da Silva, que solicitou um raio X e foi constatada uma leve sinusite e o mesmo me passou um antialérgico para ajudar a soltar a secreção da narina e um remédio para colocar duas vezes ao dia em cada narina, que com esses medicamentos ela conseguiria eliminar a secreção sem precisar se intoxicar com antibióticos.
O meu alerta é para que as autoridades prestem mais atenção em quem eles colocam nesses hospitais para lidar com as nossas vidas. Porque a população assim como eu, não devemos e nem vamos nos calar perante esses ‘profissionais’ que mal olham para a nossa cara e por causa de ínguas nos dão remédios tão fortes. Aqui fica a minha indignação!”.
Deliane da Silva Cerqueira – Bela Vista, Bom Jardim/RJ
(Em carta assinada entregue em nossa redação)
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