domingo, 23 de janeiro de 2011

Bens públicos municipais também foram seriamente atingidos pela enchente em Bom Jardim


Além de pontes, pontilhões e passarelas, um ônibus escolar, carros oficiais, móveis, computadores e outros equipamentos da municipalidade foram destruídos pela enchente

A catástrofe climática que se abateu sobre a região serrana no último dia 12, além de ceifar centenas de vidas e deixar milhares de desalojados e desabrigados em toda a região, também causou grande prejuízo material à municipalidade, destruindo prédios, veículos e outros bens patrimoniais da prefeitura de Bom Jardim. No bairro São Miguel, um dos mais atingidos, a enchente invadiu o Centro de Educação Infantil Viviane Verly Pereira, o prédio da Guarda Municipal, o Telecentro Comunitário e o Centro de Saúde Honório de Freitas Guimarães.

No bairro Maravilha, a enxurrada também invadiu o Jardim Zoológico, deixando montanhas de lama podre no local. Grande parte das grades de proteção do local desabou com a força das águas. Além disso, a base de operações da secretaria municipal de Obras e Serviços Públicos, que fica em frente ao Maravilha Clube, também foi inundada, bem como o pátio nos fundos do Galpão Cultural, localizado na Rua Luiz Correa. Nestes dois locais, vários carros oficiais que estavam estacionados foram arrastados para dentro do Rio Grande e ficaram danificados. Em São José do Ribeirão, cuja sede do distrito ficou debaixo de 5 metros de água, um ônibus escolar recentemente adquirido pelo governo estadual e doado para transportar estudantes em Bom Jardim, rolou cerca de 100 metros barranco abaixo e só foi parar dentro do córrego. Também o semáforo da prefeitura, que disciplinava o trânsito no entroncamento das rodovias RJ-116 e RJ-146, ficou parcialmente destruído e inutilizado.

Isso, sem contar com as pontes, pontilhões e passarelas que foram levadas pelo rio e precisam ser refeitas em todo o município. A prefeitura também precisará remover barreiras e consertar diversas estradas vicinais que foram danificadas na zona rural, a fim de restabelecer o livre acesso às localidades mais distantes. As cheias do Rio Grande também causaram prejuízos a outras empresas públicas e privadas, prestadoras de serviços essenciais ao município. A adutora da Cedae no Campo Belo foi destruída, bem como a tubulação de água que passava sob as pontes que o rio levou, deixando diversos bairros sem o líquido.

O setor de telefonia também foi seriamente afetado, pois a base de operações da Oi Telemar, no bairro Maravilha, teve grande parte de seus equipamentos danificados pela água da chuva. Com isso, os telefones fixos deixaram de funcionar e só foram restabelecidos na manhã de sábado, dia 22. Dezenas de postes e cabos das redes elétrica e de telefonia caíram dentro do rio e foram levados pela enxurrada. Com isso, a Ampla e a Oi tiveram que utilizar vias alternativas para restabelecer os serviços em tempo recorde.

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