sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Theo Cariello completaria 90 anos neste dia 6

Se estivesse vivo, Théo Reis Cariello (foto), nascido em 6 de janeiro de 1921 e falecido em 15 de dezembro de 2010, estaria completando nesta quinta-feira, 90 anos de idade. Mas para tristeza de seus familiares e amigos, ele se foi no apagar das luzes de 2010 e o Dia de Reis, sua marca registrada, também entre seu nome e sobrenome, Théo Reis Cariello, não será mais o mesmo. Enquanto era vivo, Theo Cariello se constitui, sem dúvida, numa das admiradas figuras, entre tantas outras, que compõem a sua benquista e admirável família, que anualmente realiza festivo encontro festivo em Bom Jardim, atraindo “primos” de todas as regiões do Brasil.

Filho de Graciano & Carmela Gesualdo Cariello e integrando um super time de irmãos, composto por Rosário, Domingos, Caetano, Graciano, Urbano, Joana, Palma, Mariazinha, Ida, Vivência, Antonieta, Jandira, Iza, e Murilo (o único ainda vivo), o querido Théo Reis Cariello, que sempre demonstrava estar de bem com a vida, fez seus estudos iniciais no Colégio Anchieta, em Nova Friburgo e de 17 para 18 anos de idade, após cumprir suas obrigações com o serviço militar, foi para o Rio de Janeiro em busca de dias melhores, já que as dificuldades por estas bandas de cá eram imensas. Naquela grande cidade, com o apoio do estimado primo Durval Salgado César, conseguiu um emprego de faxineiro na Polícia Federal, instituição na qual um maravilhoso futuro profissional lhe esperava. Assim, naquele órgão policial, depois de deixar o setor de faxina, passou a ser Investigador, passando a seguir para a função de Detetive, Agente Federal, Inspetor Federal e por fim, Delegado Federal com carreira nesta área que passou pela 2ª, 1ª e especial categoria. Ainda dentro daquele órgão policial, Théo chegou a atuar como Censor Federal, que naquela época ficava de olho nas publicações da imprensa, programação de emissoras de rádio, TV e até cinema e boate. Outra atuação também de destaque que marcou na brilhante carreira profissional do nosso estimado Théo foi quando ele atuou como Delegado Fazendário em São Paulo. Com isso e após 36 importantes e destacados serviços prestados à Polícia Federal, o querido Théo Reis Cariello, merecidamente, se aposentou, porém não chegou totalmente a abandonar o trabalho, uma vez que atendendo um convite muito especial, chefiou por 18 anos o setor de segurança da famosa Casa Slopper, no Rio de Janeiro, empresa internacional especializada no comércio de jóias e perfumarias finas.

Ao longo de toda sua vida de trabalho, Théo também no aspecto profissional soube honrar sobremaneira sua família, que de certa forma descobrindo-se numa admirável tradição, teve como policiais seus irmãos Domingos, Caetano, Urbano, Murilo, Graciano (Receita Federal) e não parando na sequência, possuía seu sobrinho Álvaro, atuando como detetive da delegacia de Bom Jardim.

Casado com a gaúcha Maria Luci Sucupira Cariello, Théo tinha ainda como filha a advogada Dra. Maria de Lourdes, que lhe proporcionou o surgimento dos amados netos Carlos Henrique, Paula e Andrea, além de contar também com o carinho dos bisnetos Gustavo, Lucas e Pedro e a tataraneta Sophia.

Homem de extrema sorte, o que ele acreditava que tenha vindo da questão de ter sido o 13° filho a nascer na ordem junto aos demais irmãos, Théo Reis Cariello, além de ter ganho inúmeros prêmios nos últimos tempos, foi o felizardo que conforme reportagem apresentada pelo “JBJ” na edição n° 79, faturou na raspadinha da Caixa Econômica Federal, comprada na banca de jornais situada ao lado da Câmara Municipal de Bom Jardim, um automóvel Citröen, importado, zero quilometro.

Calígrafo de mão cheia, fazia maravilhosos desenhos de letras, condição, por sinal, já lhe permitiu confeccionar diplomas, certificados para importantes instituições, educandários e órgãos do Rio de Janeiro, o estimado Théo Reis Cariello sem dúvida foi uma pessoa que pode ter nascido para ser policial, mas sobretudo veio ao mundo para ser como a tônica reinante na família, alguém muito especial e verdadeiramente admirado até o final de seus profícuos dias.

OBS: Este texto foi extraído do Memorial BJ sobre Théo Reis Cariello, publicado na Edição n° 85 do Jornal Mais, em 16 de setembro de 1998 e readaptado para os dias atuais, com os devidos acréscimos e modificações.

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