sexta-feira, 4 de março de 2011

Caso da ponte da RJ-116: Rota tira o corpo fora mas não abre mão do pedágio

Concessionária Rota-116 diz que responsabilidade de construção de nova ponte é do Poder Concedente, no caso o Estado do Rio e não dela

Por sua vez, o superintendente da Rota-116 Dr. David Augusto mesmo frisando não ser advogado e sim engenheiro civil, explicou detalhadamente aos presentes a diferença entre PRIVATIZAÇÃO e CONCESSÃO, afirmando com isso, que a empresa cumpre rigorosamente o que consta em contrato, no que diz respeito a prestar os serviços de sinalização e manutenção do trecho dos 140 quilômetros. Diante deste quadro o superintendente frisou em resposta a diversos questionamentos, que a responsabilidade de construção da ponte, ante aos infortúnios de calamidade da natureza, é do Poder Concedente que no caso é o Governo do Estado do Rio, quem por sinal, conforme também frisou Dr. David, deve ainda a importância de R$ 11,5 milhões referentes as obras feitas pela Rota por ocasião dos transtornos das enchentes, deslizamentos de encostas e quedas de trechos da pista no ano de 2007. Dr. Davi também disse que mesmo sendo responsabilidade da Rota-116, a empresa até já fez para o Estado o projeto da nova ponte.

Agestransp disse não poder adiantar decisão oficial que está em andamento

Em pronunciamentos, os representantes da Agestransp falaram que acompanharam de perto e de forma imediata a situação catastrófica na região e se disseram estar impedidos de apresentar maiores informações já que algumas situações de ações e questionamentos, como o apresentado pela Câmara Municipal de Bom Jardim, estão ainda em fase análises para pronunciamentos e julgamento oficial brevemente. Na oportunidade foi informado, no entanto, que o conselheiro Dr. Maurício Agnelli foi o membro sorteado como relator e que assim em breve proferirá a decisão oficial por parte do órgão.

Vereadores bom-jardinenses ressaltam insatisfação e clamor popular contra a cobrança do pedágio e os sérios transtornos que cidade tem enfrentado

Mesmo sem que o prefeito Paulo Barros e o presidente da Câmara Jorge Quintes pudessem comparecer à audiência por motivos inadiáveis, os vereadores Ademyr Gomes FAria, Beta Heckert e Luiz Chevrand, assim como o Dr. Niltinho Dentista falaram aquilo que todos de Bom Jardim bem sabem e estão vivendo no dia-a-dia, em termos de transtornos, aborrecimentos, riscos, insatisfações e até mesmo revoltas.

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