Vereadores falam sobre problemas de telefonia fixa, em entrevista ao Bom Dia Rio, da Rede InterTV
CESAR CARVALHO (JORNAL MAIS) - Pouco antes do início da sessão, os vereadores Ademyr Faria e Simone Capozi foram entrevistados pela repórter Luciana Thomaz, da Rede InterTV Serramar, quando falaram dos problemas da telefonia fixa no município, pois até o momento, quatro meses depois da tragédia de janeiro, a maioria dos aparelhos da Oi Telemar continua inoperante. O problema afeta milhares de bom-jardinenses, que estão impossibilitados de fazer e receber ligações em suas residências e no comércio. Ademyr Faria revelou que quase todos os telefones públicos do município estão mudos e no centro da cidade, o único orelhão que funciona é o que está localizado em frente à Câmara Municipal.
Já a vereadora Simone disse que os comerciantes têm dificuldades para operar com cartões de crédito e débito, pois os mesmos dependem da linha telefônica, sem a qual também não é possível transmitir ou receber documentos via fax. “Com isso, as transações comerciais da cidade estão sendo profundamente prejudicadas”, disse ela. A reportagem também ouviu moradores e comerciantes, que confirmaram as palavras da vereadora. O empresário Giliard Pires Lopes está impedido de vender a crédito, pois não consegue realizar consultas aos cadastros do SPC e Serasa. Já a funcionária pública Rosânia Mesentier revelou que está recebendo ligações pelo telefone fixo, mas quando tenta ligar para alguém, ouve invariavelmente o sinal de “ocupado”.
Ela conta que quase todo mundo que conhece no município atravessa o mesmo problema. A matéria, que foi ao ar na manhã de quarta-feira, dia 4, finaliza afirmando que os usuários que se sentirem prejudicados devem ligar para o número 10331. Mas isso se encontrarem algum telefone funcionando.
Confira ao lado, em transmissão da TV MAIS WEBTV, a matéria da INTERTV SERRAMAR sobre as deficiências da telefonia fixa no município.
Câmara vai enviar ofício ao governador do estado pedindo solução para a ponte
Atendendo a uma proposição do presidente Jorge Quintes, apoiada por todos os demais vereadores, que assinaram o documento durante a sessão do último dia 2 de maio, a Câmara Municipal de Bom Jardim vai enviar ao governador do estado, Sergio Cabral, uma carta expondo ao chefe do Executivo fluminense, a difícil situação que atravessa o município de Bom Jardim e cidades vizinhas, devido à falta da ponte na RJ-116, derrubada na enchente de janeiro último e ainda sem qualquer indício do início de sua reconstrução. Segundo afirma o documento, trata-se de uma situação de premente necessidade, pois todas as pontes que dão acesso ao centro da cidade e outros municípios servidos pela rodovia foram atingidas e uma ponte de ferro provisória foi construída emergencialmente pelo Exército Brasileiro no bairro Maravilha.
Entretanto, tal ponte permite apenas a passagem em um único sentido por vez, obrigando os veículos carros a se revezarem durante a travessia, o que causa enormes engarrafamentos, perda de tempo e prejuízos morais e financeiros a empresários e cidadãos, afetados em seu direito de ir e vir. Além disso, a produção cimenteira, industrial e agrícola da região também está sendo afetada, uma vez que a passagem provisória construída pelo Exército não permite o tráfego de veículos de grande tonelagem, como caminhões de três eixos e carretas. Diante do exposto, a CMBJ solicita que o governador agilize o processo de construção e conclusão o mais brevemente possível, de uma ponte de mão dupla no km 102 da rodovia, na altura do bairro Bem-Te-Vi.
É intenção da Câmara de Bom Jardim que autoridades de outros municípios também assinem o documento, reforçando o pedido ao governador, pois afinal, toda a região está sendo prejudicada economicamente e, apesar disso, muito pouco ou quase nada foi feito para dar início às obras de reconstrução da ponte ou viaduto, em substituição à que desabou.
Casas populares devem estar prontas até o final do ano
Finalizando a sessão o presidente Jorge Quintes aproveitou para anunciar uma boa nova, que será o início da construção das 500 casas populares prometidas pelo governo federal, dentro do projeto “Minha Casa, Minha Vida”, aos desabrigados e moradores das áreas de risco de Bom Jardim. A decisão de dar início às obras foi tomada durante reunião fechada com o governador Sergio Cabral, realizada no último dia 28 de abril, no Rio de Janeiro, quando estiveram presentes autoridades representantes dos sete municípios atingidos pela catástrofe climática de janeiro.
Bom Jardim esteve representado pelo prefeito Paulo Barros e pelo presidente da Câmara Jorge Quintes. Segundo o vereador, o encontro serviu para resolver definitivamente a questão da construção das casas e os locais onde serão erguidas. O prefeito Paulo Barros já definiu todos os terrenos que serão desapropriados e posteriormente, terraplanados. Logo em seguida, serão feitos os arruamentos e a implantação dos lotes. Também estiveram presentes à reunião representantes das operadoras de telefonia, abastecimento de água e de outros serviços básicos, que serão implantados nas futuras residências.
Jorge Quintes disse ainda que o governador Sergio Cabral pretende remanejar para as novas moradias, até o final do ano, todas as pessoas já cadastradas pela Secretaria de Promoção Social do município, que estejam pagando aluguel social ou morando em áreas de risco.
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