quinta-feira, 21 de abril de 2011

Paulo Barros quer trazer para Bom Jardim projeto de construção de casas populares que já está sendo implantado em Silva Jardim

As casas populares do Projeto “Minha Casa, Minha Vida”, que a prefeitura do município fluminense de Silva Jardim está construindo, em parceria com o Governo Federal, no loteamento Nova Morada, chamaram a atenção do prefeito Paulo Vieira de Barros, que no último dia 15 (sexta-feira), foi conhecer de perto a iniciativa, a qual também pretende implantar em Bom Jardim, com a previsão de construir 500 casas para desabrigados e desalojados pelas últimas enchentes na Região Serrana, assim como moradores de áreas de risco. Entusiasmado com a praticidade e simplicidade das construções, Paulo Barros acrescentou que já tem, inclusive, três áreas desapropriadas com a respectiva sondagem dos terrenos, sendo uma de oito alqueires no primeiro distrito, onde deve construir 350 unidades e outra, com dois alqueires, em São José do Ribeirão, segundo distrito, para 75 casas. Outras 75 casas devem ser construídas em Banquete, terceiro distrito. Ele acredita que esta quantidade atenderá entre 80 a 85% das atuais necessidades de moradia da população.

Antes de seguir para o local, Paulo foi recebido na prefeitura pela secretária-chefe do Gabinete Civil, Márcia Xavier. Paulo Barros visitou a obra, acompanhado pelo secretário municipal de Governo, Paulo Eduardo Santiago, onde conversou com o representante da empresa responsável pela construção, a fim de sondar-lhe sobre a possibilidade da construtora também executar o trabalho em Bom Jardim. O representante da firma disse que seria possível construir as residências em cerca de seis meses e o prefeito admitiu que isto poderia ser um ótimo presente de Natal para os beneficiados. Ele quis saber, inclusive, se havia a possibilidade de utilizar energia solar e em quanto isto encareceria o custo por unidade, sendo informado que ficaria em cerca de mil reais a mais. As casas, com tecnologia canadense, são construídas em chapas de PVC rígido enchidas de concreto. Silva Jardim é a primeira cidade do Estado do Rio de Janeiro a ter moradias feitas com tal tecnologia, que já é utilizada em Santa Catarina.

Paulo segue ainda a iniciativa do ex-prefeito de Bom Jardim Affonso Monnerat, que assumiu recentemente a Subsecretaria Extraordinária da Região Serrana, criada para a reconstrução das áreas atingidas pelas enchentes. Monnerat também esteve em Silva Jardim em outra oportunidade, para conhecer o projeto das casas populares, modelos das quais adotaria para os demais desabrigados da região. Ele está encarregado, entre outras coisas, de buscar áreas onde possam ser construídas as oito mil unidades habitacionais que atenderão as vítimas da maior tragédia do país. Além da Fazenda da Laje, em Nova Friburgo, que já foi desapropriada, estão sendo feitos os estudos topográficos e a sondagem para a construção de unidades habitacionais. Os municípios de Teresópolis, Bom Jardim, São José do Vale do Rio Preto e Sumidouro, inclusive, já apresentaram sugestão de terrenos que poderiam ser usados. Os engenheiros estão agora estudando a viabilidade da obra.

O representante da empresa que constrói as casas em Silva Jardim aproveitou para falar sobre as vantagens deste tipo de construção e da participação da comunidade no trabalho. Segundo ele, as moradias são edificadas utilizando mão-de-obra das próprias pessoas que irão morar nelas, empregado até mesmo mulheres e jovens, com o salário de R$ 800, mais café da manhã e almoço. Atualmente participam cerca de 12 pessoas e cada casa é levantada numa média de um dia e meio. O loteamento Nova Morada fica entre os bairros de Biquinha e Nossa Senhora da Lapa, ocupando área de 16 mil metros quadrados. As casas construídas em Silva Jardim terão dois quartos, sala, cozinha, banheiro e uma área de serviço. De acordo com o projeto, todo o loteamento Nova Morada será urbanizado com pavimentação, colocação de meios-fios, calçadas, rede de drenagem e de abastecimento d'água, além de iluminação.

FONTE: ASCOM - Prefeitura Municipal de Silva Jardim.

Um comentário:

Beth disse...

Nós não estamos precisando de propostas e sim de atitudes....de ação...
( uma das falas postada no facebook) Estamos largados as moscas, mosquitos e "vermes".Deveríamos colocar faixas pela cidade cobrando as obras necessárias já que qualquer coisa que o Poder Público faça, logo aparecem faixas,reparem como estão chegando carros e ônibus e que neles tem faixa de agradecimento ou o nome de quem os enviou.Hoje mesmo vi dois ônibus com faixas , as quais não reparei muito , aliás reparei que tinham o nome do Sr. Affonso Henriques Monnerat .Aposto que daqui há algumas" décadas"( prazo para a normalidade do trânsito) irão colocar faixas como que se tivessem feito algo extraordinário ,que não fosse da obrigação do governo, seja estadual, municipal, sei lá o que mais. e aí o que tens a dizer?
Merecemos respostas...