sábado, 23 de julho de 2011

Assoreamento pode causar nova tragédia na Região Serrana, caso rios não sejam dragados

A maioria dos cursos d’água em localidades devastadas em janeiro continua com muita lama pedras e detritos, preocupando moradores. Estado já solicitou mais recursos ao governo federal para obras de desassoreamento.

CESAR CARVALHO (JORNAL MAIS) - No início da semana, a Secretaria Estadual de Obras divulgou levantamento sobre as intervenções necessárias para que a Região Serrana esteja preparada para enfrentar as chuvas de verão, apontando que será necessário captar mais R$ 688 milhões para a realização de obras de infra-estrutura, estabilização de encostas, recuperação da produção rural e a limpeza de rios, entre outras. Em algumas das localidades devastadas pela tragédia, um dos problemas que mais preocupa os moradores é o assoreamento dos rios, visto que, com a passagem da água interrompida, qualquer chuva pode se tornar sinônimo de alagamentos e novos prejuízos.

No balanço divulgado na terça-feira, dia 19, o Governo do Estado informou que vai pleitear recursos federais para as cidades de Bom Jardim, Nova Friburgo, Sumidouro, Teresópolis, Petrópolis, São José do Vale do Rio Preto e Areal. Em relação ao trabalho de desassoreamento dos cursos d’água, foram inseridos os rios Grande e Bengala, os córregos Dantas e Roncador e os ribeirões São José e Capitão, em Nova Friburgo e Bom Jardim, além de rios em Teresópolis, Petrópolis e demais municípios atingidos.

Esta semana, o colunista Giuseppe Massimo, de A VOZ DA SERRA, divulgou nota intitulada "ALERTA VERMELHO", na qual conta que pessoal especializado da Uerj acaba de entregar relatório técnico de vistorias em encostas populosas de Nova Friburgo. "O documento, segundo informações, mostra cientificamente o que todos nós estamos supondo e temendo para o próximo verão", diz a nota.

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