Ônibus constantemente atrasados, perda de tempo e tarifas de táxi majoradas são os principais problemas enfrentados pelos moradores, “depois da ponte”.
CESAR CARVALHO (JORNAL MAIS) - As enormes filas de veículos que se formam nas ruas de acesso à ponte do Maravilha já estão ocasionando problemas de transporte para os moradores do Bem-Te-Vi, Alto de São José, São Miguel e outras localidades – os chamados bairros “depois da ponte” – que precisam vir ao centro de Bom Jardim e vice-versa. Os constantes congestionamentos têm provocado grandes atrasos nos coletivos da Expresso Farinha que cruzam a ponte, fazendo com que as pessoas cheguem atrasadas aos seus compromissos, como trabalho, negócios, estudos, consultas médicas, etc. Muitas pessoas, em contato com a reportagem do JORNAL MAIS, revelaram ser necessário sair de casa bem mais cedo, se querem chegar a tempo a um compromisso no centro da cidade. Outras disseram ter ficado cerca de duas horas e meia na rodoviária, a espera de um ônibus para suas residências.
Muitas vezes, um ônibus aparece e mesmo com a rodoviária cheia de passageiros, ainda ficam parados, “fazendo hora”. Segundo informou um motorista, estão “cumprindo determinações da empresa”. Por conta disso, as pessoas estão perdendo um tempo precioso, que poderiam utilizar para a realização de seus afazeres, mas são obrigadas a ficar esperando. Sem horários definidos, os passageiros não esperam mais pelos coletivos da Farinha e tomam o primeiro que aparece, das empresas 1001, Natividade e Brasil.
Outro problema verificado pela reportagem do JORNAL MAIS foi o aumento abusivo das tarifas de táxi das corridas que vão para os bairros “depois da ponte” ou "do outro lado do rio". Aproveitando-se da situação, muitos motoristas - conforme revelaram algumas pessoas que não quiseram ter seus nomes aqui mencionados - majoraram o valor da corrida em cerca de 100%! Um passageiro disse que antes se podia ir da rodoviária ao Bem-Te-Vi pagando-se apenas R$ 7 ou R$ 8, mas agora esse valor passou para R$ 15, tudo por “culpa da ponte”. Mas isso tudo só acontece porque os veículos de aluguel de Bom Jardim não dispõem de taxímetro nem de fiscalização dos órgãos competentes e o preço da corrida é definido pelo motorista aleatoriamente.
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