sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Grandes caminhões usam rotas alternativas para não passar pelo centro de Bom Jardim

CESAR CARVALHO (JORNAL MAIS) - A proibição de grandes caminhões, carretas e tremiões de passar pela ponte metálica, instalada pelo Exército, no bairro Maravilha, em substituição à ponte derrubada pela enchente na RJ-116, está obrigando os motoristas dos mesmos a buscarem rotas alternativas. Um dos mais prejudicados com a interrupção da passagem foi o transporte de cimento das fábricas de Cantagalo – Votorantim, Lafarge e Holcim – para os grandes mercados consumidores do Rio de Janeiro e municípios vizinhos.

A proibição ao tráfego destes veículos se deu pelo fato de a ponte suportar até 30 toneladas e das ruas de acesso terem sido também danificadas pela enchente do dia 12 de janeiro, permitindo a passagem apenas de carros pequenos, ônibus e caminhões pequenos de dois eixos ou de três eixos vazio. A alternativa pra o transporte de cimento tem sido a passagem pela RJ-160, que sai de Cantagalo, Além Paraíba, BR-040 e de lá à capital fluminense.

O desvio de até 200 km além do roteiro original dificultou bastante o trabalho dos motoristas carregadores do insumo, fazendo com que as mercadorias chegassem com atraso ao destino e o frete também aumentasse. Atualmente, as empresas de cimento dispõem de rotas alternativas mais curtas, com desvios de 30 a 40 km. Outra alternativa será o alargamento do trecho entre Bom Jardim e Banquete, pela antiga linha férrea, para onde deve ser desviado o tráfego de caminhões e ônibus, deixando a ponte do Maravilha apenas para veículos menores.

Carretas das fábricas de plástico também usam rotas alternativas

Com a falta da ponte na RJ-116, e impossibilidade de atravessar a ponte provisória no bairro Maravilha, as carretas que trazem matéria-prima do pólo petroquímico de Duque de Caxias para as fábricas de laminados plásticos – CBS Elos e Plastseven – estão tendo que passar pela BR-101 e pegar o trevo para Conceição de Macabu, em Macaé, de onde conseguem chegar em Barra Alegre, quarto distrito de Bom Jardim. A rota alternativa também está sendo utilizada para o transporte dos produtos acabados para as matrizes das fábricas, em Arujá e Mogi-Guaçu (SP) e de lá para os clientes das duas empresas.

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